Connect with us

MATO GROSSO

Técnicos do Judiciário de Tocantins visitam a sede do TJMT para conhecerem soluções tecnológicas

Publicado

em

A Coordenadoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) recebeu nesta quinta-feira (14.12), uma comitiva de técnicos do Tribunal de Justiça de Tocantins (TJTO), que veio conhecer as soluções tecnológicas implementadas no TJMT, na área de infraestrutura de armazenamento de dados. A juíza auxiliar da presidência, Viviane Rabello, responsável pelas ações de tecnologia do Tribunal, recepcionou os visitantes.
 
Os técnicos, engenheiro eletricista da Diretoria de Obras do TJTO, Edward Afonso Kneipp, Marcelo Leal de Araújo Barreto, o analista Marcelo Leal Duarte, o responsável pelo “data center” do TJTO e o juiz auxiliar da presidência do TJTO, Roniclay Alves de Morais conheceram as salas contêineres que abrigam os dados utilizados pelo Poder Judiciário de Mato Grosso.
 
Viviane Rebello disse que a visita foi uma troca de experiências e que é uma satisfação poder mostrar a estrutura que o Poder Judiciário de Mato Grosso utiliza. “Eles vieram conhecer como nós fizemos nossa aquisição e como funciona o nosso data center, para que consigam fazer a aquisição lá, de forma segura. E conheceram a estrutura que é necessária para que o data center funcione corretamente.”
 
Conforme o coordenador da CTI, Thomás Augusto Caetano, a equipe realizou a visita técnica para conhecer e aproveitar a experiência que o tribunal mato-grossense tem na construção e utilização de “data centers”. “Eles vieram buscar conhecimento e nós ficamos lisonjeados e satisfeitos com o contato e a integração, porque também aprendemos com a troca de experiências. Percebemos que os tribunais passam por problemas muito parecidos. (…) Aqui no TJMT fizemos investimentos nos últimos anos, duplicando a capacidade do espaço de armazenamento de salas seguras, por meio de “data centers containers”, que foi o que atendeu a necessidade do nosso tribunal”, explicou ele, dizendo que as conversas entre as equipes vão continuar remotamente, para que possam complementar informações e tirar dúvidas técnicas.
 
O juiz auxiliar da presidência do TJTO, Roniclay Alves de Morais, afirmou que o tribunal tocantinense está passando por uma renovação tecnológica e ao pesquisar, a equipe da CTI soube que o tribunal mato-grossense passou por renovação similar nos últimos dois anos. Após reunião virtual com os técnicos do TJMT, resolveram ver in loco as soluções encontradas.
 
“Nós viemos de tão longe pra conhecer sobre a solução que o TJMT adotou com relação ao “data center”. Então, para não fazermos um gasto que às vezes pode não surtir o efeito que queremos ou um gasto desnecessário, viemos aqui pra saber qual é a experiência que o Mato Grosso tem. Tínhamos muitas dúvidas. Nossa equipe tá saindo daqui com a clareza do que vai fazer. Essa vinda aqui está sendo fundamental para nortear qual caminho o tribunal do Tocantins vai tomar com relação à qual modalidade de data center nós vamos encampar”, afirmou o magistrado agradecendo a hospitalidade. “Meu agradecimento à desembargadora Clarice, a nos auxiliar Viviane e ao coordenador da tecnologia da informação Thomas que nos recebeu maravilhosamente aqui no Tribunal de Vocês.
 
O analista Marcelo Leal, disse que a visita tirou muitas dúvidas e facilita o trabalho na busca de soluções mais adequadas para a realidade do tribunal de Tocantins. “Ficamos felizes porque na nossa busca pelo estudo técnico preliminar já tiramos muitas dúvidas, está facilitando para nós essa troca de conhecimento porque todo o trabalho que teríamos de pesquisa já está diminuído porque já estamos absorvendo pelo conhecimento do que já foi feito em Mato Grosso. (…) Fico satisfeito e grato recepção e pelo o que vimos no Tribunal de Mato Grosso, a equipe está de parabéns. A receptividade e a vontade de colaborar foi espetacular”, disse ele.
 
Data center containers – são ambientes físicos, construídos em alvenaria ou, como os utilizados pelo TJMT, em aço e que têm o nome de containers por se assemelharem aos containers marítimos. “Dentro destes ambientes estão armazenados os servidores dos computadores e os equipamentos de tecnologia, que dentre outros, sustentam por exemplo, o Processo Judiciário Eletrônico (PJe). A gravação dos processos judiciais, por exemplo, é feita nesse ambiente. São protegidos por energia elétrica redundante, sistema de proteção contra incêndio, sistema de monitoramento por câmeras externa e interna, monitoramento 24 horas, sete dias por semana de temperatura, de umidade. Exatamente para garantir a segurança das informações do cidadão”, explicou o coordenador da TI.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto: A imagem mostra os visitantes de Tocantins e a juíza auxiliar da presidência, Viviane Rebello. Eles estão conversando entre si, em frente ao data center container. Na porta do local lê-se CTI – Coordenadoria de Tecnologia da Informação.
 
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora