Connect with us

MATO GROSSO

TCE-MT emite parecer favorável às contas de governo de Cocalinho e Alto Boa Vista

Publicado

em

Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT
Ilustração
Conselheiro-relator, Valter Albano. Clique aqui para ampliar.

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) emitiu parecer prévio favorável à aprovação das contas anuais de governo de Cocalinho e Alto Boa Vista. Sob relatoria do conselheiro Valter Albano, os processos dizem respeito ao exercício de 2023 e foram apreciados na sessão ordinária desta terça-feira (8). 

No caso de Cocalinho, Albano apontou o cumprimento dos limites e percentuais constitucionais e legais relativos à Saúde, Educação, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), despesas com pessoal e repasses ao Poder Legislativo. 

Ainda de acordo com o relator, na comparação entre as despesas realizadas e as autorizadas, houve economia orçamentária de 9,97%. “No resultado financeiro, constatou-se saldo superavitário de R$ 1,6 milhão, evidenciando suficiência financeira de R$ 1,31 para cada R$ 1 de obrigação de curto prazo”, completou. 

Em Alto Boa Vista, o cumprimento de todos os limites constitucionais e legais também foi observado no balanço, com exceção dos investimentos destinados à Educação. A irregularidade, contudo, foi afastada considerando situação de excepcionalidade apresentada pela defesa e a comprovação da adoção de medidas corretivas. 

Em seu voto, o relator destacou que a receita tributária própria atingiu o percentual de 25,75% em relação ao total de receitas correntes arrecadadas. Além disso, salientou que a série histórica das receitas orçamentárias evidencia aumento das receitas tributárias de 2021 para 2023. 

Foram constatados ainda superávit orçamentário de R$ 3,7 milhões e superávit financeiro de R$ 9,3 milhões. Além disso, a gestão apresentou dívida consolidada líquida dentro dos limites estabelecidos pelo Senado Federal. “O município apresenta elevada sustentabilidade fiscal, que merece o reconhecimento deste Tribunal”, afirmou Albano. 

Frente ao exposto, votou pela emissão de parecer prévio favorável aos balanços, com emissão de recomendações aos respectivos gestores municipais para a adoção de medidas corretivas. Seu posicionamento foi acompanhado por unanimidade pelo Plenário. 

“Considerando o contexto geral dessas contas, torna-se imperativa a emissão de parecer prévio favorável à sua aprovação visto que as irregularidades mantidas não prejudicaram a apuração pela equipe de auditoria dos resultados dessas contas, nem comprometeram a regularidade da execução orçamentária e o equilíbrio das contas públicas”, concluiu.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
Flickr: clique aqui

Fonte: TCE MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Governador: decisão do STF sobre medicamentos vai garantir saúde melhor ao cidadão

Publicado

em

Por

O governador Mauro Mendes participou, nesta quinta-feira (17.10), do evento no Supremo Tribunal Federal (STF) em comemoração à decisão que pacificou a questão dos medicamentos de alto custo no país.

A decisão do STF colocou requisitos e critérios mais claros e objetivos para a concessão ou não de medicamentos de alto custo, de forma a evitar judicialização e gastos exorbitantes do Poder Público com ações específicas em detrimento das demandas coletivas.

Para o governador, que participou ativamente do debate, a decisão veio em boa hora e traz segurança jurídica aos municípios, estados e para o próprio Governo Federal, além de uma melhor prestação de serviços de saúde ao cidadão.

“Parabenizo essa decisão que foi construída a partir de esforços do Ministério da Saúde, governadores, presfeitos, Advocacia Geral da União e vários outros atores. Essa decisão vai permitir uma melhor eficiência no gasto do dinheiro público e melhor atendimento ao cidadão”, declarou Mauro Mendes.

Estavam presentes no evento: a ministra da Saúde, Nisia Trindade; os ministros do STF Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Luís Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Cristiano Zanin; e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

A decisão

Com a decisão do Supremo, ficou definido como regra geral que se o medicamento registrado na Anvisa não constar das listas do SUS (Rename, Resme e Remune), independentemente do custo, o juiz só pode determinar seu fornecimento excepcionalmente.

Nesse caso, o autor da ação judicial deve comprovar, entre outros requisitos, que não tem recursos para comprar o medicamento, que ele não pode ser substituído por outro da lista do SUS, que sua eficácia está baseada em evidências e que seu uso é imprescindível para o tratamento.

Se todos esses requisitos forem cumpridos, caberá ao Judiciário, no caso de autorizar o medicamento, oficiar aos órgãos competentes para avaliarem a possibilidade de sua incorporação no âmbito do SUS.

Também ficou decidio pela criação de uma plataforma nacional para reunir todas as informações sobre demandas de medicamentos.

Isso deve facilitar a gestão e o acompanhamento de casos e a definição das responsabilidades entre União, estados e municípios, além de melhorar a atuação do Judiciário nesse tema.

O acordo define, ainda, quais são os medicamentos não incorporados (que não constam na política pública do SUS, medicamentos previstos nos protocolos clínicos oficiais para outras finalidades, medicamentos sem registro na Anvisa e medicamentos off label sem protocolo clínico ou que não integrem listas do componente básico).

As demandas relativas a medicamentos não incorporados ao SUS, mas com registro na Anvisa, tramitarão na Justiça Federal quando o valor do tratamento anual for igual ou superior a 210 salários mínimos. Nesses casos, os medicamentos serão custeados integralmente pela União.

Quando o custo anual unitário do medicamento ficar entre sete e 210 salários mínimos, os casos permanecem na Justiça Estadual. A União deverá ressarcir 65% das despesas decorrentes de condenações dos estados e dos municípios.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora