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MATO GROSSO

TCE-MT alerta para necessidade de políticas públicas voltadas à população idosa

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A necessidade de implementação de políticas públicas voltadas à população idosa pautou as discussões do encerramento da sessão plenária do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), desta terça-feira (1º). O assunto foi abordado pelo presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do Tribunal de Contas de Mato Grosso (COPSPAS), conselheiro Guilherme Maluf, e endossado pelo conselheiro-presidente, conselheiro Sérgio Ricardo.

Na ocasião, a criação da Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa  em Mato Grosso (Renadi-MT) foi destaque, já que sua homologação será no próximo dia 7. “É dever do Tribunal zelar pelas políticas públicas voltadas ao público idoso. Por isso, no dia 7, às 14h, assinaremos a anuência do TCE para dar legitimidade ao decreto que criará a Renadi. E aqui merece nossos aplausos, nossa reverência, o desembargador Orlando Perri, que é o grande mentor e criador desse projeto. Foi ele que provocou várias instituições para a instalação da política do idoso em Mato Grosso”, ressaltou Sérgio Ricardo.

O presidente do TCE ainda pontuou que existem diversas nuances que envolvem a população idosa e necessitam de atenção, como a questão previdenciária. “A previdência no Brasil, por exemplo, está praticamente quebrada, não se sabe até quando o país conseguirá manter as aposentadorias. Hoje, para cada um aposentado, temos duas pessoas trabalhando. Mas isso vai mudar, daqui a pouco teremos 4,5 aposentados para um trabalhando. Então, nós temos que discutir a qualidade de vida dessas pessoas, e isso parte das políticas públicas.”

Na mesma linha, o conselheiro Guilherme Maluf destacou que esse cenário de envelhecimento acelerado é ainda mais preocupante pela tendência de empobrecimento dessa população. Ele expôs dados de 2024, que mostram que 58,7% dos idosos em situação de vulnerabilidade social no estado recebem algum benefício assistencial, taxa muito superior à média geral de 11% entre os vulneráveis à pobreza.

“Segundo estudo realizado pela nossa Comissão, nos territórios mais envelhecidos, em geral municípios com economias exauridas, a tendência é de encolhimento homogêneo dos grupos etários com interrupção da reposição populacional nos mais jovens, gerando uma dependência acentuada por políticas sociais de longa duração. Neste contexto, será necessário repensar não somente o modelo de desenvolvimento do estado, mas também o reordenamento das políticas públicas e as infraestruturas sociais para atender essa população idosa em rápido crescimento”, asseverou Maluf.

O presidente da COPSPAS ainda alertou que projeções do IBGE mostram que a contar dos dias atuais, o poder público tem menos de 16 anos para iniciar a programação desses desafios. “Do contrário, o envelhecimento em vulnerabilidade à pobreza pode se consolidar como uma realidade cada vez mais presente em Mato Grosso, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida de grande parte da população.”

O conselheiro Valter Albano também salientou a importância da participação ativa do TCE no que se refere à assistência ao público idoso. “Eu enxergo que o TCE tem que pôr a mão nesse assunto. Apesar de não fazermos parte do processo eleitoral, cabe a nós apontar aos gestores às necessidades dos idosos. Por isso, parabenizo o conselheiro Guilherme Maluf pela abordagem necessária e penso que devemos voltar a debater sobre esse assunto, para que nos mantenhamos motivados na discussão com as pessoas públicas e gestoras dos municípios de Mato Grosso”, concluiu.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros combate 24 incêndios florestais em Mato Grosso neste sábado (05)

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 24 incêndios florestais no Estado neste sábado (05.10). Atuam mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

Em Chapada dos Guimarães, equipes combatem dois incêndios, sendo um incêndio na região do Portão do Inferno em locais onde há acesso, e um incêndio na região do Manso.

Já no Pantanal, as equipes do Corpo de Bombeiros combatem incêndios florestais na unidade de conservação federal Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres; em fazendas no município de Barão de Melgaço; e na Fazenda GCSJ, em Poconé.

Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

Monitoramento

O Batalhão de Emergências Ambientais, em Cuiabá, monitora incêndios na Fazenda Idal, em Santa Carmem; na Fazenda Gaspar I, em Itanhangá; na Fazenda Monte Aprazível, em Vila Rica; na Fazenda Santo André, em União do Sul; na Fazenda Pontal e na zona rural de Nova Maringá; no Sítio Recanto dos Pássaros, em Cláudia; e no Projeto de Assentamento Santa Terezinha II, em Nova Ubiratã.

O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis; na Terra Indígena Enawenê Nawê, em Juína; e na região do povo Tapaiúna, em Juara. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

Incêndios extintos

Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu mais de 239 incêndios florestais em 69 cidades, sendo elas: Água Boa, Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Paraguai, Alto Taquari, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Canarana, Canabrava do Norte, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Cocalinho, Colniza, Comodoro, Confresa, Cuiabá, Diamantino, Feliz Natal, Itanhangá, Itiquira, Jaciara, Jauru, Juara, Juína, Juscimeira, Lambari D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Nova Bandeirantes, Nova Brasilândia, Nova Lacerda, Nova Maringá, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Nazaré, Nova Olímpia, Nova Ubiratã, Nova Xavantina, Novo Mundo, Novo Santo Antônio, Paranaíta, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Poconé, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Poxoréu, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira, Rondonópolis, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leste, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Tesouro, União do Sul, Vera, Vila Bela da Santíssima Trindade e Vila Rica.

Focos de calor

Em Mato Grosso, foram registrados 437 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 290 se concentram no Pantanal, 89 na Amazônia e 58 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

Os demais combates são feitos em outras 11 cidades, sendo elas: Água Boa, Alto Paraguai, Cláudia, Cocalinho, Cuiabá, Diamantino, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Rosário Oeste e União do Sul.

Fonte: Governo MT – MT

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