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Taylor Swift: Procon pede esclarecimento sobre problemas com ingressos

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Taylor Swift: Procon pede esclarecimento sobre problemas com ingressos
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Taylor Swift: Procon pede esclarecimento sobre problemas com ingressos

O Procon de São Paulo informou nesta segunda-feira (12) que pediu esclarecimentos para a T4F (Tickets For Fun) , empresa organizadora dos shows da cantora Taylor Swift, que acontecerão em novembro em São Paulo e no Rio de Janeiro. O órgão divulgou que na análise das reclamações de consumidores, os ingressos teriam se esgotado em poucas horas nos canais oficiais. No entanto, estariam sendo anunciados e vendidos em sites não-oficiais a preços muito maiores.

Os valores originalmente estavam entre R$ 180,00 a R$ 1.050,00 , mas em sites paralelos, cambistas chegam a revender as entradas por até R$ 23 mil. Os shows da turnê “The Eras Tour” serão realizados no Brasil nos dias 18 e 19 de novembro, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e dias 24, 25 e 26 no Allianz Parque, em São Paulo.

Ingressos para o dia 26/11 em São Paulo, cadeira inferior oeste — oficialmente vendido por R$ 480,00 a inteira –, estão sendo revendidos por R$ 2.798,00.

A pista premium, vendida pela T4F por R$ 1.050,00, está sendo revendida por R$ 23 mil na plataforma Viagogo .

“É essencial que os consumidores registrem suas reclamações em nosso site, porque elas geram as notificações para que as empresas expliquem seus procedimentos”, explica Rodrigo Tritapepe, diretor de Atendimento e Orientação do Procon-SP em nota.

Luíse Silva, estudante universitária, tentou comprar os ingressos somente pelo site, pois ficou com medo da confusão que aconteceu na fila do Allianz Parque . ‘’Eu fiquei super chateada porque eles (cambistas) estão se aproveitando dos fãs. Toda vez eles compram todos os ingressos. Acho que é falta de organização da TF4. Não é a primeira vez que isso acontece. Mas ainda vou tentar comprar ingressos para os shows extras , seja de São Paulo ou até no Rio’’, declara.

Após a notificação, a T4F tem um prazo para apresentar suas explicações e, se necessário, adotar medidas que solucionem os problemas apresentados, de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) enviou um ofício ao MPSP (Ministério Público de São Paulo) sobre as vendas de ingressos. A deputada solicitou que as denúncias sejam investigadas junto ao inquérito já aberto em torno da empresa Eventim, responsável pelas vendas dos shows da RBD, banda mexicana, que, assim como Taylor Swift, faz show em novembro deste ano no Brasil e apresentou problemas com cambistas.

‘’Há relatos de cambismo, casos de violência envolvendo cambistas e até suspeitas de serviços digitais voltados a “furar filas” virtuais para compra de ingressos’’, defendeu a congressista.

Fonte: Economia

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Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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