A Prefeitura de São Paulo “está em estudo” em relação ao projeto para instituir a tarifa zero no transporte público da capital paulista. De acordo com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a administração municipal não descarta a ideia e mantém em aberto a possibilidade de adotar a medida na cidade.
Ele, no entanto, disse considerar a implementação do projeto “muito complexa” em decorrência do gasto estimado de cerca de R$ 10 bilhões por ano. Segundo o prefeito, dessa quantia, metade é coberta pela receita com vale-transporte e pagamento de catracas e a outra metade, diretamente subsidiada pela Prefeitura.
“Você tirar da saúde, educação ou de outra área para colocar no transporte não é correto. Seria leviano e irresponsável com a população”, afirmou, durante o programa No Centro do Poder, do site A Guardiã da Notícia , na última semana.
A medida visa fazer com que todos os passageiros tenham o direito de pegar ônibus nas linhas da cidade sem pagar nada, independente da idade.
Na ocasião, ele disse que a Prefeitura precisa encontrar novas fontes de receita, sem aumentar impostos, para que o projeto siga em frente. “Isso demanda, é muito complexo”, continuou. “Então, a gente tem que fazer um estudo muito sólido, porque qualquer ação que você faz na cidade, o impacto é muito grande.”
Nunes ainda afirmou que, implementando ou não a tarifa zero, a decisão vai ser tomada com base em pesquisas. “Estamos ainda em estudo, mas o cenário geral, para as pessoas saberem, é isso, qualquer atitude que eu tomar, vai ser muito responsável. Seja concedendo ou não concedendo, a gente vai fazer com base em critérios técnicos para que o sistema possa se sustentar”, acrescentou.
De acordo com a SPTrans, o total estimado que será investido nas empresas de ônibus neste ano pela gestão de Ricardo Nunes será de R$ 7,4 bilhões.
Em setembro, a gestão municipal liberou mais R$ 460 milhões para o sistema de ônibus da capital, sendo o maior repasse feito este ano. Somente em 2023, os subsídios passam de R$ 4 bilhões, conforme os dados. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, a quantia não chegou a R$ 3 bilhões.
O texto foi entregue à Câmara de Vereadores pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) e vai passar por análise. Caso aprovado, a Prefeitura espera que a medida passe a funcionar a partir de 1º de novembro.
Entre as 39 cidades que compõem a Grande São Paulo, até o momento, somente Vargem Grande Paulista adota a tarifa zero.
Auricchio Júnior afirmou que o projeto só se tornou viável porque a cidade fez um “forte ajuste de caixa” desde 2017. De acordo com ele, a Prefeitura vai pagar a totalidade da tarifa de R$ 5 por passageiro à concessionária, a Viação Padre Eustáquio (VIPE). Os custos da medida à administração municipal são de cerca de R$ 2,9 milhões por mês.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.