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MATO GROSSO

Tarde gelada é aquecida pela primeira-dama de MT com entregas do programa SER Família Aconchego

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, e equipes da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Unidade de Atenção e Apoio às Famílias (Unaf), entregaram na tarde desta terça-feira (13.06) cobertores à comunidade Grilo Nova Conquista, localizada no Bairro Pedra 90. No total, 150 cobertores foram distribuídos por meio do programa Ser Família Aconchego. Esta é uma ação contínua que mesmo antes do frio se aproximar já contemplou inúmeras famílias na Baixada Cuiabana e no interior, a exemplo de aldeias indígenas.


Somente este ano foram entregues em Cuiabá e nas aldeias mais de nove mil cobertores, e entre os anos 2019 e 2022 foram distribuídos 421.783 cobertores. Sensível às necessidades das pessoas que mais precisam, a primeira-dama Virginia Mendes, destacou que o objetivo das entregas é garantir noites mais quentes nesses dias de frio para as famílias em situação de vulnerabilidade social. No início da manhã desta quarta-feira (14.06), por exemplo, os termômetros registravam 10°C, segundo o Climatempo.


“Esse frio que chegou a Cuiabá e também em outros municípios, pegando muitas pessoas de surpresa, e nem todos tem condições de comprar roupas ou cobertores. Então hoje conseguimos vir ajudar essa comunidade e outras que já foram contempladas para dar um pouco de conforto a eles, porque o frio é dolorido, e essa é nossa missão, estar perto de quem realmente precisa de nós. As entregas de cobertores são ações contínuas de amor ao próximo”, destacou a primeira-dama do Estado.

A primeira-dama Virginia Mendes agradeceu o apoio de todos os envolvidos na entrega. “Em nome da secretária Grasielle Bugalho agradeço toda equipe da Setasc; à Defesa Civil; à Polícia Militar, que nos ajudam nas atividades sociais; ao Governo de Mato Grosso, na pessoa no meu esposo, governador Mauro Mendes que acredita em nosso trabalho; e minha equipe Unaf que está sempre empenhada auxiliando as famílias que precisam de atenção”.


A líder comunitária Eliete da Silva Almeida destacou que os cobertores chegam em boa hora. “A maioria das pessoas são bem carentes, moram em barracos e o lugar acaba sendo mais gelado que as casas normais, além disso, aqui venta muito. Esses cobertores chegam no momento certo e temos gratidão por todas as pessoas envolvidas, em especial à nossa primeira-dama Virginia Mendes que fez questão de vir nos visitar”.

Para dona Neide de Paula, os cobertores deixaram seu aniversário um pouco mais feliz e quentinho. “Muito obrigada a todos que vieram olhar por nós. Essa ação, vai ajudar a todos nós, e para mim esse é um ótimo presente de aniversário e ainda ganhei um abraço da primeira-dama Virginia Mendes. O Governo do Estado está de parabéns por essa ação”.

A secretária da Assistência Social e Cidadania de Mato Grosso, Grasielle Bugalho, pontuou que as entregas demonstram os cuidados do Governo do Estado por meio do olhar atencioso da primeira-dama Virginia Mendes. “Esta é mais uma ação de cidadania, uma ação de cuidado do Governo do Estado dentro desse grande programa SER Família, idealizado pela nossa primeira-dama Virginia Mendes. Para a gente o coração fica aquecido por poder ajudar as pessoas que mais precisam se aquecer nestes dias frios”.¿

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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