Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo , foi para as cidades do litoral norte do estado que foram afetadas por tempestades neste domingo (19). O governante esteve nos locais junto com o Coordenador Estadual da Defesa Civil, Coronel Henguel Ricardo Pereira.
Tarcísio vai sobrevoar as cidades de São Sebastião e Ubatuba , locais mais prejudicados pelas fortes chuvas. A expectativa é que o governador envie recursos para ajudar na reestruturação dos pontos atingidos pela tempestade.
A cidade de São Sebastião decretou estado de calamidade e, devido a isso, a suspensão do Carnaval no município. O balneário é um dos mais visitados do litoral norte do estado. Segundo a prefeitura, a declaração foi feita devido às fortes chuvas que caem sobre a região desde a madrugada de hoje.
De acordo com a Defesa Civil de São Sebastião, os volumes registrados pelos pluviômetros chegaram a 400 mm em lugares como Barra do Una, Juquehy, Cambury e Boiçucanga, mas há estações em que passaram de 600 mm em 24 horas.
O nível elevado de chuvas causou deslizamentos, desabamentos e alagamentos em vários pontos do município. O acesso à cidade também foi bloqueado, o que inclui vários trechos da rodovia Rio-Santos.
Batizado como Carnamar, o evento carnavalesco teve a interrupção anunciada logo pela manhã, uma decisão acompanhada da declaração do estado de calamidade pública.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.