O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (19) não ver sentido na entrada do Republicanos no governo Lula. A declaração foi dada em coletiva de imprensa após o lançamento de um programa habitacional no Palácio dos Bandeirantes.
Tarcísio admitiu que conversou com o presidente da legenda, Marcos Pereira, e que expôs sua contrariedade. O partido já sinalizou ter vontade de embarcar no Planalto e negocia o ministério de Portos e Aeroportos para o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
O chefe do Bandeirantes, porém, disse entender os interesses políticos-partidários. Ele não citou sobre a possibilidade de deixar a legenda.
Embora não tenha exposto o motivo, a resistência do governador paulista tem nome: Jair Bolsonaro.
Tarcísio de Freitas tem relacionamento próximo ao ex-presidente e quer evitar novos conflitos com Bolsonaro. Na última semana, Tarcísio e Jair Bolsonaro se estranharam após o chefe do Bandeirantes apoiar a Reforma Tributária.
Ao ser questionado sobre o caso, o governador afirmou que não há “rusgas” entre ele o ex-presidente. Freitas ressaltou que as negociações com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a defesa ao texto era dando prioridade às demandas de São Paulo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.