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Taiwan: o que se sabe sobre o maior terremoto na ilha em 25 anos

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Terremoto no Taiwan
Reprodução: Redes Sociais

Terremoto no Taiwan

Um terremoto de magnitude 7,7 atingiu a ilha de Taiwan na manhã desta quarta-feira (3), deixando 9 mortos e mais de 900 pessoas feridas, de acordo com as autoridades locais.

O serviço geológico dos EUA mapeou o terremoto e informou que ele ocorreu a cerca de 21 quilômetros da cidade de Hualien. A distância da superfície foi calculada a uma profundidade de 34,8 quilômetros.

O tremor foi sentido na cidade de Taipé, a capital de Taiwan, localizada a pouco menos de 200 quilômetros do epicentro. Devido ao abalo, várias partes da cidade ficaram sem energia elétrica. Segundo a empresa fornecedora de energia da ilha, mais de 87 mil residências tiveram o serviço interrompido.

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, disse que “instruiu imediatamente a administração a controlar a situação e compreender os impactos locais o mais rápido possível”.

Tsai também aconselhou a administração a “fornecer a assistência necessária e trabalhar em conjunto com os governos locais para minimizar o impacto do desastre”, segundo uma publicação em sua página no Facebook.

A capital está localizada na região conhecida como ‘Anel de Fogo do Pacífico’, uma área que circunda o Oceano Pacífico e é caracterizada por uma intensa atividade tectônica. Este anel é responsável por abrigar cerca de 75% dos vulcões ativos do mundo e por registrar a maioria dos terremotos do planeta.

Alerta de tsunami

Taiwan, Japão e Filipinas emitiram alertas de tsunami. Todos os três foram cancelados horas após os tremores e não foi registrado nenhum dano significativo causado pelas ondas. No entanto, a recomendação geral é de que a população permaneça afastada da costa.

Em Taiwan, as ondas do tsunami atingiram quase meio metro de altura em Cheggong, localizada a 100 quilômetros do epicentro.

Já no Japão, foi disparado um alerta de retirada do local para a costa japonesa de Okinawa, conforme informado pela rede japonesa NHK. Segundo a emissora, uma onda de 0,3 metros atingiu a ilha e grandes ondas chegaram ao litoral da ilha de Yonaguni – que pertence ao Japão, mas é relativamente próxima a Taiwan.

De acordo com a Agência Metrológica do Japão (JMA), o alerta para tsunami na região de Okinawa foi o primeiro observado em 26 anos. O último aconteceu em 1998, após um terremoto de 7,7 graus 20 km ao sul da ilha de Ishigaki.

As Filipinas também emitiram um alerta de tsunami para regiões litorâneas do país. Horas depois, o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia afirmou que “nenhuma perturbação significativa do nível do mar” foi registrada desde o terremoto.

Já a imprensa estatal chinesa notificou que o tremor também foi sentido na China, mais especificamente nas cidades Fuzhou, Xiamen, Quanzhou e Ningde na Província de Fujian na China.

Ameaça de tsunami “passou em grande parte”

O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico informou que a ameaça de qualquer risco de tsunami “passou em grande parte”, conforme avaliação “baseada em todos os dados disponíveis”.

Ainda de acordo com o Centro, nas próximas horas, será possível perceber pequenas “flutuações” no nível do mar, de até 30 centímetros acima e abaixo dos níveis normais da maré.

O Centro de Alerta de Tsunamis dos EUA, por sua vez, aconselhou as instituições governamentais a “monitorizar as condições na costa para determinar se e quando é seguro retomar as atividades normais”.

Além disso, informou que ondas de tsunami inferiores a 0,3 metros podem ser observadas nas costas de Guam, Indonésia, Marianas do Norte, Palau, Filipinas, Coreia do Sul, Vietnã e Yap.

Terremoto mais forte em 25 anos

O terremoto que atingiu Taiwan nesta quarta-feira foi o mais forte na ilha nos últimos 25 anos, segundo um porta-voz da Administração Central de Meteorologia de Taiwan.

Em 1999, a ilha foi atingida por um terremoto de 7,3, que ficou conhecido como terremoto Jiji, segundo a CWA. O abalo atingiu 150 quilômetros ao sul de Taipei e deixou 2.400 mortos, 10 mil feridos e mais de 50 mil imóveis danificados.

Confira registros do abalo desta quarta-feira:




Apoio do Japão e da China

O primeiro-ministro Fumio Kishida informou que o Japão está pronto para fornecer apoio ao seu “importante amigo” Taiwan após o terremoto.

“A memória da calorosa mão amiga de Taiwan quando ocorreu o Grande Terremoto no Leste do Japão em 2011 ainda está fresca. Também senti novamente o calor de Taiwan quando ocorreu o terremoto em Noto no início deste ano”, afirmou Kishida em publicação no X (antigo Twitter).

“Taiwan, nosso importante amigo, agradecemos sinceramente a ajuda repetidas vezes. Agora, o nosso vizinho insular enfrenta uma situação difícil; O Japão está disposto a ajudar Taiwan com qualquer apoio necessário”, continuou.

Kishida concluiu seu comunicado afirmando que estava “profundamente triste” e esperava que “todos os amigos em Taiwan estejam seguros”.

Pequim também manifestou solidariedade e reforçou que prestará assistência humanitária à ilha de Taiwan após o terremoto, conforme informado pelo porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan da China, Zhu Fenglian.

“As partes relevantes no continente estavam altamente preocupadas e expressam as suas sinceras condolências aos compatriotas de Taiwan afetados pelo desastre”, disse Zhu.

Ela acrescentou que eles “prestariam muita atenção à situação do desastre e às consequências, e estão dispostos a fornecer assistência humanitária”.

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Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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