Investigações apontam que um Fiat Pulse branco — igual ao que foi usado para a execução dos médicos — já havia sido utilizado em outros assassinatos na região. A Delegacia de Homicídios (DH) já tentava localizar um carro da mesma cor e modelo.
Alguns desses criminosos faziam parte da milícia da Gardênia Azul, que dominou a região por três décadas. Todos eram liderados por Lesk. Em uma aliança com traficantes do Complexo da Penha, em dezembro do ano passado, eles deram um golpe e se aliaram ao Comando Vermelho na favela.
Com isso, uma série de assassinatos foram registrados, principalmente na área da Araticum.
O grupo era chamado de Equipe Sombra e era alvo da Polícia Civil para combater o embate com milicianos na região, que acontece há quase um ano. Entre os alvos da força-tarefa policial estava o braço direito de Lesk, Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, conhecido como BMW.
A investigação aponta que o ataque pode estar relacionado a uma disputa territorial entre milicianos e traficantes na região. Um aliado de Lesk, Luís Paulo Aragão Furtado, conhecido como Vin Diesel, foi morto em 16 de setembro, e Taillon é apontado como o responsável.
Dessa forma, a investigação trabalha com a possibilidade de as vítimas terem sido mortas por engano.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.