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MATO GROSSO

Suspeito de agredir motoboy é preso pela PM com arma de fogo em Sinop

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Policiais militares de Sinop prenderam um homem de 38 anos por ameaça e lesão corporal, na noite desta terça-feira (26.03), no município. O suspeito foi preso em sua residência com uma arma de fogo após ser denunciado por agredir um motoboy. Na ação, um homem e duas mulheres também foram presos por crime de desacato aos militares.

A denúncia foi recebida via redes sociais, com vídeos que mostravam um homem agredindo um entregador de delivery de maneira violenta, em uma avenida movimentada da cidade. Logo após, as equipes de inteligência do 11º Batalhão foram acionadas e identificaram a vítima e o suspeito envolvidos no caso, bem como o endereço do agressor.

Os policiais foram à casa do suspeito, no bairro Residencial Nossa Senhora Aparecida, e solicitaram a presença do homem, que se negou a sair e apareceu com uma arma de fogo em mãos apontada para baixo. Diante da suspeita e risco, a equipe entrou na casa e conseguiu deter o homem.

Com o agressor estava uma pistola carregada com 17 munições de calibre .9mm, pronta para ser disparada, e mais dois carregadores com 37 munições. Para os policiais, o suspeito confirmou a agressão ao motoboy e disse que estava com a arma para enfrentar outros motociclistas que se reuniam para uma manifestação em frente a sua residência.

Quando os militares encaminhavam o suspeito para a viatura, um grupo de motociclistas apareceu em frente à casa, tentando atacar e linchar o acusado. Os militares deram ordens para os motociclistas saírem do local, mas um homem e duas mulheres desobedeceram os pedidos e atacaram os policiais com palavras de baixo calão, atrapalhando os trabalhos da PM.

Diante da resistência, os três motociclistas também receberam voz de prisão pelo crime de desacato e foram encaminhados, assim como o suspeito, para a Delegacia. 

Os quatro foram autuados e entregues para a Polícia Judiciária Civil para demais providências que o caso requer. As motocicletas foram apreendidas.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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