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Suspeita de envenenar empresário prestou depoimento mas não foi presa

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Júlia Andrade Cathermol Pimenta
Reprodução

Júlia Andrade Cathermol Pimenta

Júlia Cathermol, namorada do empresário Luiz Marcelo Ormon, morto após supostamente ingerir um brigadeirão envenenado , prestou depoimento às autoridades policiais mas não foi presa, apesar de ser considerada a principal suspeita do crime;

Em entrevista à Globonews, Marcos Buss , delegado da 25ª DP (Engenho Novo), que está cuidando do caso, explicou que no momento em que Júlia prestou depoimento, não havia base legal para a prisão da mulher. Júlia foi à delegacia no dia 22 de maio, dois dias após o corpo ser encontrado na casa do empresário .

No depoimento, Júlia declarou que saiu da casa do empresário no dia 20 e que no dia anterior, 19, o casal havia brigado, mas de acordo com a mulher, ficou tudo bem entre os dois, com Luiz tendo até preparado café da manhã.

“Naquele momento não (havia base legal para Júlia ser presa). Porque ela não estava em flagrante e até aquele momento nós estávamos procurando a autoria e entender o que tinha acontecido”, disse o delegado Buss.

Júlia Andrade Cathermol Pimenta e o namorado
Reprodução

Júlia Andrade Cathermol Pimenta e o namorado

O delegado contou detalhes ainda sobre como aconteceu o depoimento. Segundo Buss, Júlia foi fria e não apresentou uma reação diferente nem quando foi apontada como principal suspeita pelo crime.

“Eu falei pra ela: ‘Essa história não condiz com a realidade. Você falou que gostava tanto do Luiz Marcelo e eu acabei de falar que ele foi encontrado morto e você é a principal suspeita’. Ela não esboçou uma reação característica, uma reação típica de alguém que é confrontada com essa notícia”, afirmou Marcos Buzz.

Júlia foi à delegacia sem advogado, o que também chamou atenção dos policiais. Somente depois de outros depoimentos é que as autoridades conseguiram compreender melhor a participação da namorada do empresário no crime e então foi expedido um pedido de prisão temporária para Júlia Cathermol, que segue foragida.

Uma das apontadas como cúmplices do crime é Suyane Breschack, que se apresenta como cigana e conselheira espiritual de Júlia. Em depoimento, a cigana declarou que conhece Júlia há 12 anos e que a mulher a devia cerca de R$ 600 mil por conta de “trabalhos espirituais ”.O valor era pago com parcelas de R$ 5 mil.

Cigana Suyane Breschak
Reprodução/redes sociais

Cigana Suyane Breschak

Suyany explicou nos depoimentos que os trabalhos eram para que os companheiros de Júlia não descobrissem a profissão da mulher, que é garota de programa. A mulher explicou que descobriu da morte do empresário no dia 18, em um churrasco em que Júlia também estava presente.

O encontro aconteceu após Júlia entregar o carro do empresário para Suyany, que seria utilizado para amortizar a dívida em R$ 75 mil. Além do automóvel, roupas e ar-condicionado também foram entregues. O carro foi apreendido com Victor Ernesto de Souza Chaffi, que está preso por receptação.

Telefone e Mensagens suspeitas

Júlia Andrade com dois telefones no elevador do prédio
Reprodução

Júlia Andrade com dois telefones no elevador do prédio

O telefone de Luiz Ormond pode ser peça chave para desvendar o caso. Uma mensagem partindo do aparelho do empresário foi emitida para amigos e pessoas próximas pedindo antecipação de um dinheiro que Luiz Ormond teria a receber.

As autoridades suspeitam que Júlia usou o telefone do então namorado para pedir o dinheiro. Marcos Antônio de Souza Moura, amigo de Luiz Marcelo, declarou à polícia que mantinha contato frequente com o empresário e que, toda a conversa com o amigo de longa data era realizada por áudio e estranhou a mensagem de texto recebida de Luiz Marcelo, já que toda a conversa entre eles acontecia sempre por áudios.

Júlia Andrade com roupas de academia no interior do elevador; frieza chamou atenção dos policiais
Reprodução

Júlia Andrade com roupas de academia no interior do elevador; frieza chamou atenção dos policiais

Segundo o depoimento de Marcos Antonio, o pagamento seria referente a uma casa vendida por Luiz Marcelo. O pagamento de R$ 3 mil mensais seria realizado todo dia 25, com R$ 20 mil em todo mês de janeiro. A mensagem em texto pedindo um adiantamento no dia 18 de maio, por volta de 21h, chamou atenção do amigo, que estranhou a forma de comunicação e que, normalmente, Luiz Marcelo não passava por dificuldades financeiras.

“Nunca fizemos mensagens de texto, sempre áudio, áudio pra lá, áudio pra cá, nunca falamos por mensagem de texto e eu fui e estranhei, nesse dia que ele me pediu o adiantamento”, disse Marcos.

O amigo ainda declarou que Júlia pressionava o empresário por conta do acordo feito na venda do imóvel. A mulher queria ser beneficiária no contrato no lugar de Pedro Paulo Ormond, primo do empresário. “Ele falou: ‘pô, Marcos, ela tá me perturbando. Ela perguntou por que eu não botei ela no contrato, e botei meu primo'”, revelou Marcos.

Armas também foram roubadas

Último registro de Júlia é saindo do prédio com mala mochila
Reprodução

Último registro de Júlia é saindo do prédio com mala mochila

Segundo o delegado do caso, duas armas registradas no nome de Luiz Marcelo Ormond foram roubadas do apartamento. A investigação não descarta que Júlia esteja com as armas roubadas.

“Não se pode desprezar a informação de que duas armas que sabemos estar no nome da vítima, e que sabíamos estar dentro do apartamento, foram subtraídas. Elas desapareceram. Um dos objetivos agora é localizar essas duas armas”, declarou o delegado à Globonews.

“Ela é a principal suspeita de ter praticado esse crime bárbaro. Mas será que essas armas também não estão com a Júlia? A Júlia armada pode representar um risco ainda maior”, completou Marcos Buss.

Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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