A Suprema Corte dos Estados Unidos concordou, nesta quarta-feira (28), em julgar se Donald Trump tem imunidade presidencial no caso em que é acusado de haver conspirado para alterar os resultados das eleições no país em 2020.
O tribunal deve agilizar o caso e ouvir os argumentos na semana de 22 de abril. Apesar disso, de acordo com a Associated Press, o veredito não deve ter saído até junho.
A decisão da Suprema Corte acontece após a defesa de Donald Trump entrar com recurso à decisão do circuito de Washington, que havia negado imunidade ao republicano.
Presidente dos EUA entre 2017 e 2020, Trump buscar voltar à Casa Branca e concorrer pelo Republicanos nas eleições de novembro. Por isso, a defesa do ex-presidente almeja adiar o julgamento para depois do pleito. No partido Democratas, Joe Biden busca a reeleição.
Investigação
O caso de Donald Trump está nas mãos do conselheiro especial do Departamento de Justiça, Jack Smith. A defesa do ex-mandatário solicita que o processo seja arquivado com base na tese de que um chefe de Estado não pode ser julgado se cometeu crimes no exercício do mandato.
Smith denunciou Trump por ter declarado que pleito de 2020 foi fraudado. Além disso, o ex-presidente é investigado por pressionar o então vice Mike Pence a se recusar a certificar a vitória de Biden no Senado.
Desta forma, caso a tese da imunidade venha a ser rejeitada, Trump precisará responder pelos crimes de conspirar para fraudar os EUA, obstruir a certificação da eleição, conspirar para obstrui-la, e conspirar contra o direito dos americanos ao voto.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.