A Suprema Corte da Venezuela convocou, nesta quinta-feira (1º) os 10 candidatos à presidência a participarem nesta sexta (2) às 15h (horário de Brasília), da auditoria das eleições, que ocorreram no último domingo (28).
Os integrantes da Suprema Corte foram indicados por Maduro, apontado como vencedor do pleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) com 51,2% dos votos. A direção do órgão eleitoral também é realizada por um aliado de Maduro.
Ainda assim, a auditoria ocorrerá a pedido do próprio Maduro. Segundo o presidente, a maior instância da Justiça venezuelana é a única que tem o poder de auditar o resultado das eleições e conferir os resultados do CNE.
“Admite-se, assume-se e inicia-se o processo de investigação e verificação para certificar os resultados do processo eleitoral”, disse Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte.
De acordo com a nota da Suprema Corte, todos os presidenciáveis devem apresentar suas contagens de votos ao tribunal. Maduro afirma que sua campanha todas as atas eleitorais, que estão no centro da polêmica, pois oposição está fazendo uma contagem paralela das atas e afirma que González foi o vencedor do pleito com 67% dos votos, ante 30% do presidente.
Oposição contesta resultado
A oposição de Maduro, liderada por María Corina Machado e por Edmundo González, contesta o resultado do CNE. A comunidade internacional também questiona o resultado do pleito. Eles acusam a falta de transparência da autoridade eleitoral venezuelana.
Com o chamado da Suprema Corte, Edmundo González, o candidato escolhido pela coalizão de oposição para enfrentar Maduro nas urnas, também deve comparecer. Ele e María Corina Machado sofrem ameaças de prisão desde que contestaram o resultado das eleições.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.