Até janeiro de 2024, algumas vias da capital paulista devem contar com faixas azuis exclusivas para motos. O projeto deve ser implementado em mais oito avenidas, entre elas, a Brigadeiro Faria Lima, na Zona Sul, a Sumaré, na Oeste, a do Estado, que liga o Centro ao ABC Paulista.
A proposta, anunciada nessa quinta-feira (28), tem o objetivo de ampliar a faixa azul para mais 71 quilômetros de avenidas. Ela foi implementada na cidade de São Paulo há pouco mais de um ano e meio e hoje é presente na Avenida 23 de Maio entre a praça da Bandeira e o complexo viário Jorge João Saad, e na Avenida dos Bandeirantes, entre a marginal Pinheiros e o viaduto Ministro Aliomar Baleeiro.
A prefeitura informou que a autorização concedida pela Senatran é referente a duas frentes de ampliação do projeto. A primeira engloba avenidas como Santos Dumont (desde a ponte das Bandeiras), Tiradentes, Prestes Maia, Rubem Berta (até a Av. Indianópolis) e a Moreira Guimarães (até o Vd. João Julião da Costa Aguiar)
Já a segunda, conta com a implantação da proposta em outros oito eixos viários da cidade, totalizando mais 64 km de faixa azul.
Confira, abaixo, as vias que serão contempladas pelo projeto Faixa Azul:
Avenida Sumaré – Zona Oeste (6,8 km);
Avenida das Nações Unidas – Zona Sul (7 km);
Avenida Brigadeiro Faria Lima – Zona Zul (9,2 km);
Avenida Zaki Narchi – Zona Norte (3,6 km);
Avenida Luiz Dumont Villares – Zona Norte (5 km);
Avenida Miguel Yunes – Zona Sul (4 km);
Avenida do Estado – Centro (8,2 km);
Avenida Jacu-Pêssego (Nova Trabalhadores) – Zona Leste (20,2 km).
O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que o programa “ainda é pequeno” e que, hoje, funciona “com aproximadamente 10% do que passará a funcionar nos próximos 24 meses”.
Até o fim do ano que vem, segundo ele, a ideia é que seja feito um estudo “mais duradouro e com maior capilaridade” sobre o funcionamento do projeto. “Isso certamente vai dar condições à Senatran de defender providências como esta para grandes cidades. Ou para todas as cidades”, disse ele.
O secretário municipal de Mobilidade e Trânsito, Celso Gonçalves, disse que as faixas para motos serão implementadas do lado esquerdo quando a faixa de ônibus estiver do lado direito. “Quando a faixa de ônibus for no lado esquerdo, a faixa azul ficará entre os veículos. Essa é uma forma de preservar ainda mais o motociclista, que ficará distante dos veículos pesados”, afirmou.
Redução nos acidentes
Monitoramento das faixas implementadas na Avenida 23 de Maio e no corredor Bandeirantes – Afonso D’Escragnolle Taunay aponta que, desde a nova sinalização, não foram registrados mais óbitos nas vias, segundo a prefeitura.
Além disso, o número de acidentes graves e com vítimas também sofreu redução. O índice de uso da faixa azul pelos motociclistas é de aproximadamente 80% na Av. 23 de Maio e de 90% no eixo da Av. dos Bandeirantes.
Pesquisa realizada pelo Departamento de Educação e Pesquisa da CET indica que 96,9% dos motociclistas percebem o projeto como benéfico para a mobilidade, 2,1% disseram que não e 1% não respondeu.
O projeto é considerado benéfico para a cidade por 87,3%, outros 7,6% não consideram e 5,1% não responderam.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.