O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, sobrevoaram, nesta quarta-feira (22), a região de São Sebastião, localizada no litoral norte de SP e que foi castigada por fortes chuvas nos últimos dias.
A Defesa Civil do estado informou que 48 pessoas morreram em decorrência dos deslizamentos e que outras 57 seguem desaparecidas.
O voo foi realizado sobre áreas afetadas por deslizamentos de terra, e Tarcísio e Marina estiveram acompanhados de secretários de São Paulo e técnicos de órgãos que estão atuando no local após as tempestades.
“Esse sobrevoo foi importante para dimensionarmos o tamanho do desastre, tanto em relação às vidas perdidas e aos prejuízos econômicos. Mas também para avaliarmos o estrago ao meio ambiente nessa região”, disse o chefe do Executivo Paulista.
“Devemos trabalhar juntos para darmos uma resposta efetiva à população e na recuperação da vegetação e da infraestrutura afetada por esses deslizamentos”, completou.
A agenda no litoral paulista contou aunda com uma visita a um abrigo localizado na Praia Barra do Sarry, em São Sebastião. O local foi instalado com o intuito de receber pessoas que ficaram desabrigadas após a destruição causada pela chuva.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.