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SP: Sete retiram assinaturas e CPI das ONGs não emplaca na Câmara

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Câmara de SP deve engavetar pedido de CPI contra ONGs que atuam na Cracolândia
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Câmara de SP deve engavetar pedido de CPI contra ONGs que atuam na Cracolândia

A CPI das ONGs em São Paulo sofreu mais três baixas e não deve engatar neste ano na Câmara dos Vereadores. Os vereadores João Jorge (PSDB), Beto do Social (PSDB) e Dr. Nunes Peixoto (MDB) anunciaram nesta sexta-feira (5) que retiraram as suas assinaturas.

Ao todo, sete vereadores retiraram as assinaturas da proposta. Além do trio, os vereadores Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (União Brasil) também deixaram de apoiar a proposta.

Com isso, a comissão proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil) conta com 17 assinaturas, duas a menos que o necessário para emplacar a CPI. Ao iG, o vereador informou que não deve retirar a propositura.

Nos bastidores, os vereadores apontaram preocupação com a repercussão negativa da comissão nas redes sociais. Os parlamentares foram alertados que a CPI poderia focar nas ações do padre Júlio Lancellotti e optaram por desistir do apoio.

Uma das preocupações dos vereadores é com as eleições de 2024. A repercussão negativa sobre uma investigação contra o padre poderia prejudicar a campanha eleitoral de outubro.

Outros vereadores apontaram desconforto com a ideia, mas mantiveram suas assinaturas. Entre as justificativas está um “acordo de coleguismo” que impera no Legislativo para emplacar projetos na Câmara.

Rubinho Nunes negou que Lancellotti seria o foco central da comissão, mas não descartou ouvi-lo nas investigações. Já o padre disse à reportagem que não se sentiu atingido pelo requerimento.

Repercussão nas redes sociais

Ao jornal O Globo, Rubinho Nunes acusou Júlio Lancellotti de apoiar ONGs que fornecem alimentos, mas não disponibilizam acolhimento aos dependentes químicos e moradores de rua. Nunes ainda chamou o padre de “cafetão da miséria” e afirmou que as ações dele “retroalimenta a situação das pessoas” de rua.

A declaração causou repercussão negativa na internet, com suspeitas de possível perseguição sobre o trabalho do religioso. Nas redes sociais, Nunes foi acusado de “ir contra os cristãos” e de tentar minar o trabalho social das ONGs.

Após a repercussão, a Arquidiocese de São Paulo emitiu uma nota em que se diz “perplexa” com as notícias de que o religioso estaria no centro da investigação da CPI. A instituição disse que a possibilidade de abertura de uma comissão “coloca em dúvida” a atuação do padre no serviço pastoral à população em situação de rua.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora