O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fizeram nesta quarta-feira (22) um sobrevoo para avaliar as áreas afetadas por deslizamentos de terra no Litoral Norte. Secretários do Governo de São Paulo e técnicos acompanharam os gestores.
Após o sobrevoo, a comitiva liderada pelo governador visitou um abrigo instalado no Instituto Verdescola, na Praia Barra do Sahy, município de São Sebastião.
O município de São Sebastião, no litoral norte do Estado de São Paulo, principalmente na região da Costa Sul, foi o mais afetado pelos temporais que atingiram a região, entre o sábado (18) e o domingo (19). Houve deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados devido à interdição de vias de acesso. Até o momento, 48 pessoas foram encontradas mortas em São Sebastião; 1.730 estão desalojadas e 766 desabrigados em todo Estado.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.