Nesta segunda-feira (14), o Sindicato dos Metroviários de São Paulo vai realizar uma assembleia para discutir sobre a realização de uma possível greve nesta terça (15). O motivo do protesto é a posição contrária da entidade aos planos de privatização do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e de outras empresas controladas pelo governo.
A reunião está marcada para acontecer a partir das 18h30 e, caso haja a greve, ela deve afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
“Tarcísio quer entregar a manutenção da Linha 15 para empresários. Isso é uma aventura, uma irresponsabilidade! Um serviço tão importante não pode ficar nas mãos de empresas que só visam o lucro. Se isso se concretizar, a segurança dos passageiros e funcionários estará em risco! Não podemos permitir!”, afirma comunicado divulgado pelo grupo.
O sindicato defende que uma possível privatização vai piorar os serviços, além de torná-los mais caros, citando como exemplo a SuperVia, no Rio de Janeiro.
“As linhas privatizadas registram o TRIPLO de falhas. Quem é usuário das linhas 8 e 9 da Via Mobilidade sabe disso. E quem não é, pode acompanhar pelas notícias. Todo dia tem falhas, lentidão e descarrilamentos. Esses acidentes colocam em risco a vida da população e dos trabalhadores”, acrescenta o texto.
O sindicato voltou a propor o esquema de catraca livre ao governo do estado, em que os funcionários compareceriam ao trabalho, mas os passageiros não pagariam a taxa da passagem. A ideia, no entanto, geralmente não é adotada pelo estado.
No início do mês, conforme o site dos metroviários, a categoria participou de um ato unificado contra as privatizações da Sabesp, CPTM e Metrô, na estação Barra Funda.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.