Serviços meteorológicos consultados pelo governo de São Paulo apontam que há previsão de mais chuva com risco de temporais e até granizos em alguns pontos do litoral norte e da Baixada Santista, no início da tarde desta terça-feira (21).
“Essa situação pode ocorrer de forma intermitente até o início da noite”, afirmou o governo paulista em comunicado. Na nota, eles pediram atenção redobrada ao solo encharcado devido às ocorrências de deslizamentos de terra nos últimos dias.
Conforme a informação, São Sebastião pode chegar a 25 mm de chuva , com temperatura máxima prevista para 30ºC. Em Ubatuba , o volume máximo previsto é o mesmo, com máximas podendo chegar a 31ºC. Em Ilhabela , também há previsão de 25mm de chuva , com máxima de 30ºC.
Em Bertioga , por outro lado, pode ser que chova um pouco mais, com previsão de 30mm de precipitação. A temperatura máxima também deve chegar aos 30ºC.
As equipes concentram esforços, principalmente, em bairros da costa sul de São Sebastião, como a Vila do Sahy, região que teve maior número de vítimas.
Juquehy foi outro bairro severamente afetado pela tempestade e, entre segunda (20) e terça, o Corpo de Bombeiros registrou um novo deslizamento de terra no local. O bairro fica a cerca de 50 km da região central e o acesso por terra está bloqueado devido aos estragos causados pela chuva.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.