A cidade de São Paulo abriu, neste sábado (16), a 13ª edição da Virada Sustentável, que propõe a visualização de um presente e um futuro de sustentabilidade, a partir do estímulo à arte e à brincadeira. Para levar a mensagem a todos os públicos até o próximo dia 24, a organização do festival adotou como estratégia o oferecimento de atividades em diversos pontos da capital paulista.
Fazem parte do roteiro os parques Villa-Lobos, Augusta e Bruno Covas, além do Unibes Cultural e Ocupação Nove de Julho. Unidades do Sesc-SP e a rede de 56 CEUs (centros educacionais unificados), que também terão programação, o que evidencia a capilaridade do evento, que conta com parceria da Organização das Nações Unidas (ONU).
Outra característica do evento é a variedade de temas abordados. Buscando manter uma postura apartidária, o evento assumer as bandeiras da biodiversidade, inclusão social e do combate ao racismo e alerta sobre as mudanças climáticas em curso.
Em novembro, Belém sediará, pela primeira vez, o festival. Em Manaus, o evento será realizado pela 11ª vez, no mesmo mês.
Para saber o que a organização reserva para cada um dos dias de programação, basta consultar o site oficial do evento.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.