Conforme os dados, outras 36 pessoas também estão desaparecidas. As equipes concentram esforços, principalmente, em bairros da costa sul de São Sebastião, como a Vila do Sahy, região que teve maior número de vítimas.
Juquehy foi outro bairro severamente afetado pela tempestade e, entre segunda (20) e terça, o Corpo de Bombeiros registrou um novo deslizamento de terra no local. O bairro fica a cerca de 50 km da região central e o acesso por terra está bloqueado devido aos estragos causados pela chuva.
Além de fazer a busca de vítimas, as equipes de resgate também trabalham para desobstruir a rodovia Rio-Santos e possibilitar o acesso por terra. No momento, são dois os pontos de interdição total — Guaecá e Praia Preta —, e outros 10 com bloqueios parciais após deslizamentos de terra, entre eles, o trecho de Maresias.
A Mogi-Bertioga continua totalmente bloqueada e não tem previsão de liberação. A rota alternativa entre o litoral e São Paulo é a Rodovia dos Tamoios (SP-99), que já foi liberada.
Alguns moradores da costa sul de São Sebastião ficaram ilhados e aguardam a chegada de doações e atendimento médico. Em todo o estado, o total de desalojados é de 1.730 e de desabrigados, 766.
Participam das buscas bombeiros, agentes da Defesa Civil e os próprios moradores que foram afetados pelas chuvas . Diversas casas acabaram sendo arrastadas e levadas pela terra devido aos deslizamentos .
Veja aqui como doar para as vítimas das chuvas no litoral norte de São Paulo .
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.