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SP e RJ lideram casos de feminicídio em 2022; país teve 1 caso por dia

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Mulheres caminham em Ceilândia, no Distrito Federal, em protesto contra o feminicídio
Paulo H. Carvalho / Agência Brasília – 28.01.2023

Mulheres caminham em Ceilândia, no Distrito Federal, em protesto contra o feminicídio

De acordo com a Rede de Observatórios da Segurança, no último ano, foram registrados 2.423 casos de violência contra a mulher , ou seja, a cada quatro horas ao menos uma mulher foi vítima de violência, em 2022.

Entre os estados analisados,  São Paulo lidera o ranking de casos de violência contra a mulher , contabilizando 898 eventos — um a cada dez horas —, e de feminicídio, com 109 casos, seguido do Rio de Janeiro, com 103 casos.

A Bahia, porém, é o estado com maior taxa de crescimento de violência contra a mulher em relação ao último boletim, com uma variação de 58% — ao menos um caso por dia. O estado também é o primeiro em feminicídios na região Nordeste , com 91 registros.

Rio de Janeiro também teve uma alta significativa de 45% em um ano marcado por casos de violência contra a mulher de repercussão nacional, como o do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante pelo estupro de paciente durante o parto .

O estado também chegou a registrar ao menos um caso de violência contra a mulher a cada 17 horas, e os casos de violência sexual praticamente dobraram, passando de 39 para 75, em relação ao último boletim.

Violência contra a mulher inclui tentativa de feminicídio ou agressão física; feminicídio; homicídio; violência sexual ou estupro; tortura, cárcere privado, sequestro; agressão verbal, ameaça; tentativa de homicídio; transfeminicídio, bala perdida e outros.

O boletim “Elas Vivem: dados que não se calam”  divulgado nesta segunda-feira (6) conta com o monitoramento de sete estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhã e Piauí. Entre os casos registrados, 495 são feminicídios — mais de uma morte por dia ao longo do ano.

É usado o termo feminicídio para designar os assassinatos de mulheres que foram cometidos em razão do gênero. De acordo com a Lei do Feminicídio, de 2015, quando o homicídio é cometido contra uma mulher, a pena é maior.

Segundo os dados, a maior parte dos registros dessas mortes tem como autor do crime os companheiros e ex-companheiros das vítimas, somando 75% dos casos de feminicídio . As principais motivações são brigas e términos de relacionamento.

No Nordeste,  Pernambuco é o segundo estado com mais registros de violência contra a mulher, somando 225 casos — ao menos um caso a cada dois dias. O estado também passou a liderar, em 2022, os números de transfeminicídios — posição que era ocupada pelo  Ceará nos últimos dois anos.

O Ceará, por outro lado, cresceu em número de casos de violência sexual, que quase dobrou, passando de 17 para 31.

O Piauí registrou 48 casos de feminicídios e o Maranhão , é o segundo estado do Nordeste com mais agressões e tentativas de feminicídio. Os maranhenses registram um caso de violência contra a mulher a cada 54h.

Confira, abaixo, o número de feminicídios de 2022 por estado, conforme os dados:

  • São Paulo – 109 casos
  • Rio de Janeiro – 103 casos
  • Bahia – 91 casos
  • Pernambuco – 59 casos
  • Maranhão – 57 casos
  • Piauí – 48 casos
  • Ceará – 28 casos

Para realizar a pesquisa, os dados são produzidos por meio de um monitoramento diário do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e segurança. As informações coletadas vão para um banco de dados que, mais tarde, é revisado e consolidado.

A violência contra a mulher é o terceiro indicador de violência mais registrado pela Rede de Observatórios, ficando atrás apenas de eventos envolvendo armas de fogo e ações policiais.

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Fonte: IG Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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