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SP: Domingão Tarifa Zero transporta 81,3 milhões de pessoas em 6 meses

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Ao completar seis meses em vigor nesta segunda-feira (17), o Programa Domingão Tarifa Zero, transportou gratuitamente 81,3 milhões de passageiros na capital paulista. Segundo a SPTrans, que gerencia o sistema de transporte público municipal, isso representa aumento de 32% em relação a dezembro de 2022 e junho de 2023, quando 59,2 milhões de passageiros usaram o transporte por ônibus da cidade de São Paulo.

O Programa Domingão Tarifa Zero foi implantado pela prefeitura em dezembro de 2023, tornando gratuitos os ônibus municipais neste dia da semana.

As datas de maior destaque para o programa foram os domingos que coincidiram com o fim de semana de Natal, com 130% de crescimento de um ano para o outro, e de véspera do Réveillon, com 93% de aumento, além do domingo 18 de fevereiro, data do encerramento dos desfiles de blocos de rua do carnaval de São Paulo – que teve aumento de 50% em relação a 2023.

A prefeitura também constatou aumento na frequência aos parques municipais. Dados da Secretaria do Verde e Meio Ambiente indicam crescimento de 177% em relação às visitas feitas de dezembro de 2022 a maio de 2023. Quatro dos cinco parques que receberam mais visitantes, estão na periferia: Parque do Carmo, Tiquatira, Fazenda do Carmo, na zona leste, e o Bororé, na zona Sul.

Segundo o coordenador do Programa de Mobilidade Urbana do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), Rafael Calabria, a prefeitura de São Paulo tem plenas condições de promover o Domingão Tarifa Zero, mas os erros do programa não permitiram que o resultado fosse melhor. “Na verdade, 30% é um resultado bem tímido perto do que era possível. E foi assim porque o sistema ainda é de má qualidade. A prefeitura está com uma visão muito ruim sobre o transporte coletivo no geral, o discurso de que, se não está lotado, porque a frequência no domingo é bem baixa, então está tudo bem e não se vai aumentar a oferta”, afirmou Calabria.

Para ele, a baixa oferta, frequência e a não pontualidade existem e desestimulam os passageiros a usar o serviço aos domingos, reduzindo o impacto do programa na cidade. “Com frequência maior, o cidadão teria mais confiança de que conseguirá utilizar o serviço. Há muitas reclamações de demora para as linhas da periferia. É uma questão de visão errada, não é um erro de execução, mas de posicionamento da prefeitura sobre o transporte, tendo uma visão bem elitista. Muita gente que usa [o transporte público] no domingo trabalha e está achando ruim porque aumentou a lotação e piorou o serviço.”

Calabria destacou o que chama de “erro administrativo” da prefeitura por não ter modificado o tipo de contrato de ônibus da cidade, que atualmente paga por passageiro transportado. Com isso, paga-se mais para as empresas no domingo. “Temos a mesma oferta de ônibus, a lotação aumentou sem a empresa gastar mais. Então, está sendo um serviço de má qualidade, muito rentável para o empresário, e a prefeitura pagando mais por um serviço ruim. Por isso, está sendo mal aproveitado.”

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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