Entre janeiro e novembro deste ano, as forças de segurança do Estado de São Paulo fizeram a apreensão de 250,4 toneladas de drogas, o que representou uma alta de 12% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 223 toneladas.
Segundo os dados, a quantidade registrada nos 11 primeiros meses deste ano é a terceira maior da história, ficando atrás somente de 2020 e 2021.
Os números também mostram que as pessoas presas e apreendidas no Estado cresceram 6% em 2023, quando comparadas com as de 2022. Essas passaram de 162.468 para 172.223.
Nesse período, a quantidade de armas ilegais recolhidas também aumentou, sendo 10.487, com uma alta de 12,6% em relação ao mesmo período de 2022.
Ainda conforme o balanço, em novembro o número de roubos de veículos caiu 22,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, também houve uma queda de 9%.
Os furtos de veículos também sofreram redução de 10,4% em novembro. Já no acumulado do ano, a queda foi de 2,2%.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.