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Economia

Soros cede império de US$ 25 bilhões: saiba de onde vem a fortuna

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Soros cede império de US$ 25 bilhões: saiba de onde vem a fortuna
Niccolò Caranti

Soros cede império de US$ 25 bilhões: saiba de onde vem a fortuna

George Soros, bilionário húngaro-americano, anunciou em entrevista ao The Wall Street Journal, publicada no domingo (11), que está transferindo o controle de seu império avaliado em US$ 25 bilhões para seu filho mais novo, Alexander Soros.

Com 37 anos de idade, Alexander, que é PhD em história pela Universidade da Califórnia, declarou ao jornal que é “mais político” do que seu pai, de 92 anos, que tem sido alvo da direita devido ao seu apoio a causas como a redução do preconceito racial no sistema de Justiça, reformas econômicas e judiciais, direitos das minorias, apoio a refugiados, liberdade de expressão e combate às mudanças climáticas.

Soros também é conhecido por ser alvo frequente de ataques e críticas de ultraconservadores, muitas vezes envolvendo conotações antissemitas. Na década de 1980, iniciou a criação de uma rede de fundações chamada Open Society Foundations, que investe em várias causas em todo o mundo.

Anteriormente, acreditava-se que o filho mais velho de George Soros, Jonathan Soros, um advogado de 52 anos com formação em finanças, seria o sucessor. No entanto, segundo o jornal, ocorreu um desentendimento e uma mudança de opinião, levando à decisão de passar a responsabilidade para Alexander.

De onde vem a fortuna?

George Soros nasceu em 1930 em Budapeste, na Hungria. Ele pertencia a uma família judia e sobreviveu à ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Aos 17 anos, ele se mudou para a Inglaterra, onde estudou na London School of Economics, concluindo sua graduação e pós-graduação.

Em 1956, Soros emigrou para os Estados Unidos e, em 1970, fundou sua própria empresa de investimentos, conhecida por suas especulações de curto prazo no mercado financeiro. Sua empresa de investimentos contribuiu para sua acumulação de riqueza, tornando-o um dos homens mais ricos do mundo. Segundo a Forbes, sua fortuna é estimada em US$ 6,7 bilhões atualmente.

A maior parte dos US$ 25 bilhões do fundo familiar será destinada à Open Society Foundations (OSF) nos próximos anos. Além disso, uma quantia de US$ 125 milhões foi destinada para apoiar campanhas de candidatos de orientação esquerdista. Esses movimentos solidificam o compromisso duradouro de Soros e sua família com suas causas filantrópicas.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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