A Câmara Legislativa ( CLDF ) contabilizou, até agora, mais de 11 toneladas de doações destinadas a ajudar o Rio Grande do Sul na reconstrução pós-tragédia climática ocorrida em maio. Na última quinta-feira (6), uma nova leva de donativos, totalizando 4 toneladas, foi entregue à Força Aérea Brasileira (FAB) na sede da Casa, por meio do programa CLDF Solidária.
A população colaborou doando cestas básicas, ração animal, roupas, itens de higiene e limpeza, demonstrando a união da comunidade para auxiliar aqueles que mais precisam.
O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), ressaltou a importância de manter a campanha em andamento, afirmando que a FAB irá orientar sobre as necessidades futuras do estado gaúcho.
“A solidariedade não pode se limitar a um único ato, precisamos continuar e ampliar nossa ajuda”, incentivou .
O brigadeiro do ar Pontirolli, chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comandante da Aeronáutica (Aspaer), elogiou a mobilização da sociedade civil e destacou o esforço da Força Aérea para transportar os donativos. A
“A Força Aérea fez um esforço descomunal para entregar todos os bens, mas isso não teria nenhum sentido se não tivéssemos o que transportar”, disse.
O vice-presidente da CLDF, Ricardo Vale (PT), enfatizou o engajamento da população, ressaltando que a Casa do Povo contou com o apoio ativo da comunidade para ajudar os irmãos do sul do país.
“A Câmara é considerada a casa do povo e a população do DF participou ativamente deste processo para ajudar os nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, destacou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.