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MUNDO

Soldados peruanos são arrastados por rio ao fugir de manifestantes

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Um soldado peruano morreu e cinco estão desaparecidos depois de terem sido arrastados por um rio, quando fugiam, neste domingo (5), de um grupo de manifestantes antigovernamentais na região sul de Puno, na fronteira com a Bolívia.

Os militares faziam parte de uma patrulha que se deslocava da localidade de Ilave para Juli, onde os manifestantes incendiaram, no sábado, uma unidade da polícia, quando foram interceptados por um grupo violento que impediu a sua passagem, informou o Comando Conjunto das Forças Armadas do Peru, em comunicado.

A patrulha decidiu fazer um percurso alternativo e atravessar o Rio Ilave para evitar o confronto, mas, “devido às dificuldades, pelo volume do rio e um ataque com pedras e outros objetos contundentes”, seis soldados foram arrastados pela corrente, informou..

O corpo de um dos soldados foi encontrado, e as autoridades militares fazem buscas para localizar os demais. Mais cinco soldados estão internados no hospital de Ilave com hipotermia, em estado estável.

No sábado (4), cerca de 300 pessoas atacaram a unidade da polícia da cidade de Juli com pedras e objetos contundentes durante várias horas. Em seguida, o edifício foi incendiado com coquetéis molotov, indicaram, em comunicado, os ministérios da Defesa e do Interior peruanos.

Como resultado do ataque, dez agentes da polícia ficaram feridos e foram retirados de helicóptero, enquanto sete civis receberam tratamento no hospital de Juli.

Também no sábado, outro grupo atacou a base militar de Juli, temporariamente instalada num hotel, causando ferimentos a dez soldados, acrescentou a mesma nota.

A região de Puno, onde se situam Juli e Ilave, mantém bloqueios de estradas e greves desde janeiro, quando os habitantes saíram às ruas para exigir a renúncia da presidente peruana, Dina Boluarte, no âmbito de manifestações durante as quais morreram 18 pessoas na cidade vizinha de Juliaca.

O governo de Dina Boluarte declarou estado de emergência em Puno, onde o controle da ordem interna está a cargo das Forças Armadas, com o apoio da Polícia peruana.

Puno é a única província onde ainda prosseguem os protestos contra Boluarte, que substituiu o ex-chefe de Estado Pedro Castillo, em prisão preventiva desde dezembro, depois de ter sido acusado de tentativa de golpe de Estado.

Os manifestantes exigem a libertação de Castillo, a demissão de Boluarte, a antecipação das eleições, a dissolução do Parlamento e a convocação de uma assembleia constituinte.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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