Forças israelenses enfrentaram combatentes palestinos na cidade de Rafah, no sul de Gaza, neste domingo, e atacaram áreas no centro do enclave onde milhares de palestinos deslocados de suas casas buscavam abrigo.
Moradores de Rafah, perto da fronteira com o Egito, disseram que houve batalhas ferozes entre os combatentes liderados pelo Hamas e as forças israelenses, especialmente no centro e nas áreas ocidentais, onde os tanques avançaram nos dois dias anteriores.
Os grupos armados de militantes islâmicos Jihad Islâmica e Hamas disseram que os combatentes confrontaram as forças israelenses com foguetes antitanque e morteiros.
Os militares israelenses disseram que os seus soldados mataram um grupo de combatentes que se aproximavam e destruíram munições, poços de túneis e infraestruturas em Tel al-Sultan, na parte oriental da cidade.
Um esforço de cessar-fogo liderado pelo Qatar e pelo Egito e apoiado pelos Estados Unidos fracassou até agora devido a divergências entre os combatentes, que se culpam mutuamente pelo impasse.
Os ataques israelenses nas últimas 24 horas mataram pelo menos 64 pessoas e feriram mais de 100, segundo o Ministério da Saúde local. Pelo menos 22 pessoas foram mortas por ataques no domingo, de acordo com o escritório de mídia do governo de Gaza, administrado pelo Hamas.
Os ataques israelenses em áreas do centro de Gaza na última semana se concentraram no campo de Al-Nuseirat, onde dezenas de pessoas foram mortas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.