A Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) anunciou nesta quarta-feira (2) que subiu para 70 o número de seus funcionários, “juntamente com suas famílias”, que foram mortos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, dando início ao conflito.
Além destes, outros 22 ficaram feridos. “Este é o maior número de trabalhadores humanitários da ONU mortos num conflito em tão pouco tempo”, disse a agência nas redes sociais.
A agência também levantou o ponto de que muitos palestinos estão desabrigados, seja por terem a moradia bombardeada, ou por terem sido forçados a se deslocar da sua região. O cálculo do grupo é que 1,4 milhões de pessoas “estão atualmente deslocadas” em Gaza.
🔺 It’s estimated that 1.4 million people are currently displaced in the📍 #GazaStrip
“Nossos abrigos têm quase 4x a capacidade pretendida e as condições de superlotação continuam a criar graves problemas de saúde e proteção”, escreveu a agência.
Após a sua primeira visita à Gaza desde o início do confronto, o Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, ressaltou que “os níveis de angústia e as condições de vida insalubres [vistas] estavam além da compreensão”.
Ele enfatizou que os suprimentos humanitários que chegam “de longe não são suficientes” porque “a água, os alimentos, os remédios e o combustível estão acabando rapidamente”. Lazzarini pediu uma “resposta humanitária significativa” para evitar mais vítimas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.