“O balanço dos ataques israelenses subiu para 52 mortos: 38 membros das forças do regime (sírio), sete do Hezbollah libanês e sete sírios que integram grupos pró-Irã”, disse a ONG que tem sede no Reino Unido e ampla rede de fontes na Síria.
O alvo dos ataques, de acordo com a organização, foi “um depósito de foguetes do Hezbollah” no norte de Aleppo.
Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, este foi o maior número de mortes no Exército sírio em ataques israelenses, conforme a OSDH.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não comentaram os ataques, mas anunciaram ter matado o “vice-comandante da unidade de foguetes e mísseis do Hezbollah”, Ali Naim, em um ataque aéreo no sul do Líbano.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.