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MATO GROSSO

Sistema Integrado do MPMT é apresentado em Mostra Nacional

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O Sistema Integrado do Ministério Público de Mato Grosso (Simp) integra o rol de soluções destinadas à área finalística apresentadas na VIII Mostra de Sistemas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O evento fez parte da programação do 2º Congresso de Inovação e Tecnologia do Ministério Público, que começou em Brasília no dia 19 e se encerrou nesta sexta-feira (21).

Nove integrantes do MPMT, entre membros e servidores, participaram do evento. O Congresso, que recebeu cerca de 250 inscrições, foi prestigiado por conselheiros do CNMP, procuradores-gerais e outros membros do Ministério Público brasileiro, presidentes de associações nacionais de classe e servidores. A solenidade de abertura está disponível no canal do CNMP no YouTube.

Com foco na priorização e implementação de estratégias para trazer inovação e incentivo à evolução digital no Ministério Público do Brasil, os eventos contam com experts em criatividade, inovação e tendências no mundo do trabalho. Entre os principais nomes, estão Wesley Vaz, especialista em inovação e governança pública; Martha Gabriel, consultora nas áreas de inovação e marketing digital; Thiago Mattos, expert em futuros; e Christian Wolthers, empreendedor, investidor-anjo, advisor, além de colunista do portal “Startups”.

Do MPMT, participaram a subprocuradora-geral de Justiça Administrativa, Claire Vogel Dutra; a subprocuradora-geral de Justiça de Planejamento e Gestão, Hellen Ulliam Kuriki; o coordenador de Tecnologia da Informação do MPMT e promotor de Justiça auxiliar da PGJ, José Mariano de Almeida Neto; o coordenador do Laboratório de Inovação do MPMT, promotor de Justiça Daniel Carvalho Mariano; o chefe de Departamento de Tecnologia da Informação, Édipo Avelino dos Santos Palha; e os servidores Renato Antonio Nasser Paquer, Fernando Augusto Oliveira Vasconcelos, Fábio Estácio dos Santos e  Jeferson Lamartine. 
 

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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