Connect with us

Agronegócio

Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás se tornou referência nacional

Publicado

em

O Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) se tornou uma referência nacional, sendo implementado em 11 estados e em fase de implantação em outros quatro. Sergipe é o mais recente a adotar o Sidago, tornando-se a 15ª unidade federativa a firmar um termo de cooperação técnica com Goiás. Na Região Nordeste, apenas Pernambuco ainda não utiliza a plataforma desenvolvida pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).

O Sidago unifica informações estratégicas de defesa agropecuária animal e vegetal, monitora em tempo real o trânsito agropecuário e facilita a tomada de decisões pelos gestores. Atualmente, está operacional em Goiás, Acre, Roraima, Amazonas, Paraíba, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia e Distrito Federal. Sergipe, Tocantins, Espírito Santo e Ceará estão em processo de migração para o sistema, enquanto São Paulo está próximo de assinar o termo de cooperação.

José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, expressa orgulho pelo desenvolvimento e constante aprimoramento do Sidago, que atrai atenção de órgãos de defesa agropecuária em todo o país. O acordo com Sergipe inclui a cessão gratuita do código-fonte do sistema para personalização conforme as necessidades locais. O gerente de Tecnologia da Agrodefesa, Carlos Howes, menciona que técnicos sergipanos serão treinados para operar e customizar o Sidago.

Kennedy Arantes de Almeida, gestor de Tecnologia da Agrodefesa, destaca que o Sidago oferece autonomia e controle de informações, essenciais para a defesa agropecuária. Desenvolvido como um sistema de código aberto, ele permite que outros órgãos beneficiem-se e contribuam para seu aprimoramento. O Sidago cobre monitoramento vegetal, animal e inspeção de produtos de origem animal, com customizações possíveis para atender às demandas específicas de cada estado.

Além de ser adotado por estados, o Sidago é utilizado por instituições como o Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público de Goiás, Tribunal Regional do Trabalho, Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Estas entidades acessam dados do Sidago para embasar ações relacionadas a questões tributárias, patrimoniais e de segurança jurídica, demonstrando a versatilidade e importância do sistema.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

Publicado

em

Por

O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora