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MATO GROSSO

Sinfra libera trânsito nos dois lados do viaduto sobre a Avenida do CPA

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que liberou o trânsito nos dois lados do viaduto da Avenida Miguel Sutil sobre a Avenida do CPA (Viaduto Roberto Campos) nesta quinta-feira (19.12).

Com isso, a rota de desvio que atravessava a Avenida do CPA pela parte inferior foi desativada, assim como os semáforos que estavam posicionados no local. Este desvio foi necessário nos últimos dias para que pudessem ser efetuadas correções estruturais nas cabeceiras do viaduto.

O viaduto da Avenida do CPA está sendo alargado para construção de terceiras pistas nos dois lados, dentro do pacote de obras do Complexo Leblon. As pistas das novas faixas já foram concretadas e estão separadas por cones, para evitar acidentes no local.

Parceria com Waze

Durante a execução das obras no Complexo Leblon, assim como em outras obras de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, a Sinfra-MT firmou uma parceria com a plataforma Waze, para fornecimento de dados atualizados sobre vias interditadas e rotas alternativas.

Com isso, os usuários do aplicativo podem consultar os melhores caminhos até o seu destino final, com informações confiáveis sobre ruas e avenidas totalmente ou parcialmente interditadas e o trânsito no local.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Alunos de escola técnica da Seciteci desenvolvem tijolo sustentável à base de algodão

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Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Campo Verde desenvolveram um tijolo feito à base de resíduos de algodão, que pode reduzir a temperatura dos ambientes e valor das obras, além de ajudar o meio ambiente. O projeto foi elaborado no curso Técnico em Têxtil da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

Chamado de “EcoTijolo”, o projeto teve início com a coleta dos resíduos sólidos gerados no beneficiamento do algodão, uma das principais culturas agrícolas de Campo Verde. Foram usados caroços, fibras residuais e partículas, que foram então secados ao sol para remoção de umidade e triturados.

De acordo com os alunos, o uso dos resíduos (fibrilha) reduz o custo de produção, o que deixa o produto mais atrativo economicamente. Posteriormente, o material foi misturado com proporções específicas de areia e cimento, passando depois por testes laboratoriais que comprovaram uma resistência similar a dos tijolos convencionais.

Participaram do trabalho os estudantes: Evandro Carlos Almeida de Aguiar, João Gabriel de Oliveira Mello, João Kelwin Nunes Pereira, Karllos Henrik de Azevedo Alves e Victor Gabriel dos Santos.

A orientadora do projeto, Manoela Lara Dias, afirma que esse é mais do que um exemplo de inovação tecnológica. Segundo ela, é uma solução prática que une o setor agrícola, educacional e social em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo.

“Ideias como essa colocam a Escola Técnica de Campo Verde como referência em sustentabilidade, enquanto transforma os resíduos em possibilidades”, avalia a professora.

Manoela também destacou o potencial do projeto em fortalecer laços entre a Escola Técnica e a comunidade.

“A utilização de EcoTijolos em obras locais, como escolas, centros comunitários e residências, reforça o impacto social do projeto. Os alunos envolvidos ganharam novas habilidades práticas e uma visão empreendedora, formando uma geração de profissionais comprometidos com soluções criativas e sustentáveis para os desafios atuais”.

Os resultados da fabricação do Ecotijolo com resíduos de algodão demonstraram alta viabilidade técnica e ambiental. Isso porque, além de reduzir o desperdício gerado pela cultura do algodão, contribui para a preservação ambiental ao minimizar a extração de recursos naturais e a emissão de carbono. Também alia economia circular e eficiência energética, promovendo construções mais ecológicas e acessíveis. Chama atenção ainda o fato desse tipo de material deixar as construções mais frescas.

O estudante Evandro Carlos ressalta que o apoio da escola foi importante para o desenvolvimento do projeto, principalmente por parte da professora orientadora. Cita ainda que o desenvolvimento do trabalho contribui com o processo de aprendizagem.

A Seciteci conta atualmente com 15 escolas técnicas. Em 2025, serão 17 unidades ofertando cursos vocacionados para demandas de cada região de Mato Grosso, como Agronegócio, Agricultura, Enfermagem, Meio Ambiente, Saúde Bucal, entre outros.

Fonte: Governo MT – MT

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