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Política Nacional

Sigilo sobre cartão de vacina de Bolsonaro será retirado, decide CGU

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Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro de 2022
Alan Santos/PR

Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro de 2022


O sigilo do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ser derrubado. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (13) pela CGU (Controladoria-Geral da União). O órgão informou que o documento é de interesse público por conta do posicionamento tomado pelo antigo chefe do Executivo federal brasileiro em relação à vacinação.

O Ministério da Saúde só poderá passar todas as informações para os brasileiros depois que for encerrada uma investigação sobre suposta fraude feita no cartão de vacina do antigo mandatário do país.

A CGU tem sido responsável pela apuração.  Ela quer descobrir que o sistema do Ministério da Saúde foi invadido por hackers para inserir dados mentirosos no cartão de imunização de Bolsonaro.

Durante o auge da pandemia da Covid-19, o ex-presidente criticou o isolamento social e fez campanha contra os imunizantes, tendo como principal alvo a Coronavac, produzida na China. Na ocasião, ele decretou sigilo do próprio cartão de vacinação para que ninguém pudesse saber quais doses de vacinas ele teria tomado.

À época, Bolsonaro e sua equipe justificaram que o assunto era privado e cabia apenas ao ex-governante ter essas informações. No entanto, levantou-se a desconfiança que ele pudesse ter se vacinado contra a doença e optou por não revelar aos seus apoiadores que defendiam uma política negacionista.

Lula e sua ordem

Nas eleições de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu derrubar o sigilo do cartão de vacinação de Bolsonaro. Ao assumir o cargo, o petista ordenou ao CGU que fosse feita uma análise de todos os sigilos impostos pelo antigo governo. Todos os que tiverem em desacordo com a legislação serão derrubados.

Bolsonaro segue dizendo que não se vacinou. Em fevereiro, foi aberta uma investigação para saber se o cartão do ex-presidente foi adulterado. Isso porque existe um registro de que ele teria se vacinado em 2021.

O CGU confirmou que há o registro, mas deixou claro que apura para saber se não houve fraude.

O órgão também explicou que tornar público o status vacinal de Bolsonaro é de interesse público, porque o posicionamento dele se baseou na “política pública de imunização do Estado brasileiro durante a crise sanitária”.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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