Depois de muita especulação e debate nas redes sociais, o Comitê Olímpico Internacional (COI) finalmente confirmou que a apresentação de Lady Gaga na Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Paris-2024 foi gravada.
Em resposta exclusiva ao O Globo, o COI esclareceu que a decisão foi tomada devido à previsão de chuva, garantindo que a performance pudesse ser desfrutada sem interrupções climáticas.
“Como havia previsão de chuva, quisemos garantir a apresentação realizada na majestosa escadaria gravando a performance da sublime Lady Gaga uma hora antes do início da cerimônia. Era uma questão de garantir que o mundo poderia saborear este momento eletrizante, além de homenagear a canção francesa” , disse o COI em comunicado ao O Globo.
Lady Gaga, acompanhada por um grupo de dançarinos, interpretou “Mon truc en plumes” em francês, em homenagem à arte do cancã e à icônica cantora Zizi Jeanmarie. A apresentação, que ocorreu em uma escadaria às margens do Rio Sena, foi um dos momentos mais comentados da cerimônia, tanto pela escolha musical quanto pela estética deslumbrante.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.