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Agronegócio

Setor cafeeiro receberá R$ 6,3 bilhões em investimentos nesta safra

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Os produtores, indústrias e exportadores de café já podem acessar recursos disponíveis nas 44 instituições habilitadas para operar com as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2023/24.

O fundo já repassou R$ 3,5 bilhões para os bancos públicos, privados e do sistema cooperativo. Ao todo serão ofertados R$ 6,3 bilhões nesta temporada.

Nesta quinta-feira (17) foi realizado ato solene de assinatura dos contratos com os agentes financeiros habilitados. O Banco Cooperativo Sicoob representou o setor financeiro cooperativo e o Banco do Brasil, os demais bancos.

O sistema financeiro cooperativo foi responsável, na safra passada, por 30% do total de recursos aplicados. Fazem parte os bancos cooperativos, cooperativas centrais de crédito e cooperativas singulares.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou além da importância do café na agricultura nacional pelo trabalho de rastreabilidade desenvolvido pelos produtores, a disponibilização de R$ 40 milhões no orçamento de 2024 para fortalecer as atividades de pesquisa e promoção do café no Brasil e no Mundo.

De acordo com o diretor de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Silvio Farnese, o fundo nos últimos cinco anos cresceu de maneira sustentável, atingindo o recorde de 93% de aplicação dos recursos na última safra, o que correspondeu a R$ 5,7 bilhões.

Funcafé – O Funcafé é um fundo financeiro com o objetivo de apoiar o setor cafeeiro por meio de repasse de recursos aos agentes financeiros, que operam para a contratação de crédito junto aos agentes da cadeia produtiva do café e financiar pesquisa, levantamento de safra e promoção do café brasileiro.

As linhas atendidas pelo Funcafé safra 2023/24

• Crédito de comercialização – R$ 2,3 bilhões
• Crédito de custeio – R$ 1,6 bilhão
• Financiamento para Aquisição de Café (FAC) – R$ 1,5 bilhão.
• Crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção – R$ 883 milhões
• Crédito para recuperação de cafezais danificados – R$ 30 milhões

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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