Connect with us

Agronegócio

Setor agrícola recebeu R$ 152 bilhões do Sistema Nacional de Fomento

Publicado

em

Mais de R$ 152 bilhões foram direcionados para a carteira do setor agropecuário brasileiro por meio do Sistema Nacional de Fomento (SNF), conforme dados atualizados do Banco Central.

Destes, R$ 3,4 bilhões foram utilizados para impulsionar a industrialização da produção. A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) anunciou esses números nesta quinta-feira (21/12).

O Banco do Brasil permanece como a principal fonte de crédito agropecuário, com uma concessão de R$ 97,3 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. Paralelamente, a Caixa Econômica Federal liderou na liberação de créditos voltados para a industrialização, com um aporte de R$ 2,5 bilhões no mesmo período.

No contexto estadual, o Rio Grande do Sul se destaca como um dos maiores produtores agropecuários do país, recebendo um montante de R$ 21,1 bilhões para crédito total, dos quais R$ 1 bilhão foram destinados à industrialização.

Instituições – Diversas entidades disponibilizam linhas de crédito para apoiar o desenvolvimento de projetos relacionados à industrialização, armazenagem e comercialização de produtos alimentícios.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma delas, oferecendo várias opções de suporte financeiro para tais finalidades. No primeiro semestre de 2023, o BNDES registrou um saldo de operações de crédito de R$ 14 bilhões para financiamento à agroindústria (pessoas jurídicas).

A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), associada à ABDE e voltada para a promoção da inovação no país, possui uma linha de crédito especial onde a taxa de juros está associada ao risco tecnológico.

São quatro categorias nesse modelo: difusão tecnológica, inovação para competitividade, inovação pioneira e inovação crítica – do menor para o maior risco tecnológico, respectivamente.

A Finep disponibilizou até o momento R$ 584 milhões, comparados com os R$ 487 milhões em 2022. Celso Pansera, presidente da Finep e da ABDE, explicou: “Nossa linha de crédito modula os juros, conforme o risco tecnológico. Ou seja, quanto maior o risco, menor a taxa de juros. É uma maneira de bonificar quem se arrisca”.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

Publicado

em

Por

O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora