Sete representantes do Distrito Federal estão na disputa pelo Prêmio Congresso em Foco 2024 , considerado um dos mais importantes reconhecimentos no cenário político brasileiro. A premiação, que ocorre desde 2006, visa destacar as boas práticas e os melhores desempenhos no parlamento brasileiro.
A votação popular, que aconteceu durante o mês de julho, permitiu que eleitores de todo o Brasil escolhessem os 25 melhores deputados e 15 melhores senadores do país.
Além disso, os cinco parlamentares mais votados em cada região também foram reconhecidos. Este ano, a cerimônia de premiação está marcada para o dia 29 de agosto, em Brasília, com transmissão ao vivo pela internet.
Entre os candidatos do DF, estão nomes já consagrados como a deputada Erika Kokay (PT), que em 2023 foi eleita a melhor parlamentar da região Centro-Oeste tanto pelo voto popular quanto pelo júri especializado. Outro destaque é a senadora Leila Barros (PDT), que foi reconhecida no ano passado pela sua atuação em “Clima e Sustentabilidade”.
Juntam-se a elas os deputados Fred Linhares (Republicanos), Gilvan Máximo (Republicanos), Prof. Reginaldo Veras (PV), Rafael Prudente (MDB), e o senador Izalci Lucas (PL). Eles concorrem em diversas categorias, tanto no voto popular quanto na escolha feita por um júri especializado e jornalistas que cobrem o Congresso Nacional.
Além das categorias gerais, o júri especializado irá selecionar os melhores parlamentares nas categorias específicas como “Apoio à Indústria”, “Clima e Sustentabilidade”, e “Cidades Inteligentes”. As categorias contam com o apoio de instituições como a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), e o Ibrachina.
Para ser elegível ao prêmio, os parlamentares não podem estar respondendo a processos de improbidade administrativa ou acusações criminais, nem ter feito apologia à tortura, violência ou ações contrárias ao Estado Democrático de Direito.
Segundo levantamento do Congresso em Foco, até maio deste ano, mais de cem deputados estavam sob investigação ou eram réus criminais, e 80 enfrentavam processos por improbidade administrativa.