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Sete membros de ONG norte-americana morrem em bombardeio israelense

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em

Reprodução / FDI – 26.11.2023
Mais 200 caminhões com ajuda humanitária foram enviados à Faixa de Gaza

Trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen, sediada nos Estados Unidos, foram mortos em um ataque do exército israelense na Faixa de Gaza, conforme informou o fundador e líder da organização, o chef hispano-americano José Andrés. A ONG relatou que sete funcionários morreram no ataque.

José Andrés expressou seu lamento pela tragédia, mencionando que o grupo perdeu vários de seus colaboradores em um ataque aéreo das Forças de Defesa de Israel em Gaza. Como resultado desse incidente, a ONG decidiu suspender suas atividades na região.

Além disso, José Andrés fez um apelo às autoridades israelenses, pedindo o fim do que ele descreveu como uma “matança indiscriminada” e instando a cessar a restrição à ajuda humanitária, bem como a interrupção do ataque a civis e trabalhadores humanitários, além de deixar de usar alimentos como arma.

A Casa Branca também se manifestou sobre o ocorrido, expressando sua consternação com a situação enfrentada pelos trabalhadores da WCK. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, declarou que os trabalhadores humanitários devem ser protegidos em suas atividades e instou Israel a investigar rapidamente o ocorrido.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, havia relatado anteriormente que quatro trabalhadores da ONG, juntamente com o motorista palestino, foram mortos em um ataque israelense ao veículo em que estavam. O ministério informou que cinco vítimas foram levadas ao hospital após o bombardeio.

Os militares israelenses afirmaram que estão analisando o incidente em cooperação com a WCK para entender as circunstâncias do ocorrido. Enquanto isso, um correspondente da AFP testemunhou cinco corpos e três passaportes estrangeiros no hospital.

A World Central Kitchen, liderada por José Andrés, estava envolvida no envio de ajuda humanitária para Gaza, através de um corredor humanitário a partir do Chipre, bem como na construção de um cais temporário no território palestino. Um primeiro navio descarregou 200 toneladas de suprimentos em março, sob a supervisão do exército israelense, e um segundo carregamento está a caminho da Faixa de Gaza.

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Fonte: Internacional

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