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MATO GROSSO

Setasc realiza mais de 2 mil atendimentos em Mutirão de Cidadania em Barra do Garças

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A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) esteve nesta semana promovendo o Mutirão de Cidadania, no bairro São José e nos Distritos Vale dos Sonhos e Indianópolis, em Barra do Garças (516 km de Cuiabá). Mais de mil atendimentos já foram realizados na ação idealizada pela primeira-dama Virginia Mendes.

A ação, realizada por meio das Secretarias Adjuntas de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva (Sacis) e de Direitos Humanos (SADH), iniciou na terça-feira (19.03) e se encerra nesta sexta-feira (22). 

Os serviços ofertados foram A plastificação de documentos, emissão de segunda via de certidões, hipossuficiência, cópias de diversos documentos e foto 3×4. Além disso, também houve orientações sobre o Programa SER Família Mulher, no combate à violência contra a mulher e o Programa SER Família Capacita, com distribuição de informativos.  

De acordo com a secretária da Setasc, Grasi Bugalho, o objetivo do mutirão é levar os serviços para as comunidades que mais precisam, possibilitando às pessoas em situação de vulnerabilidade social exercerem o direito de cidadania. 

“Ações como essa trazem mais cidadania para a população. São em momentos como estes que vemos o quanto os atendimentos como plastificação de documentos ou emissão de certidão são importantes. Vale ressaltar que, além dos atendimentos, as orientações às mulheres com relação à violência e sobre os cursos de qualificação também estão sendo feitas. Agradeço a parceria da gestão municipal, que nos deu o apoio necessário para que conseguíssemos atender a população ”, afirmou. 

Vitoria Sirqueira buscou o mutirão para emitir a segunda via de sua certidão de nascimento e dos seus três filhos. Ela enfatizou a importância da ação para as pessoas que não têm condições de arcar com as despesas relativas à emissão do documento. 

“Eu não conseguiria fazer as certidões no cartório por conta própria. Já tem muito tempo que eu queria tirar os documentos, mas não tinha condições de pagar por quatro certidões. Estou muito feliz de ter este tipo de atendimento aqui na cidade. Gostei muito. Volto para casa feliz, porque além de conseguir a documentação, tive orientação sobre o Programa SER Família Capacita. Já vou sair daqui e fazer a minha inscrição”, declarou. 

Maria Graci Pereira de Souza se diz muito grata à gestão estadual por realizar ações como esta em Barra do Garças. Ela, que buscou atendimento para a plastificação de documentos, afirmou que nunca dava para fazer o serviço por questões econômicas. 

“As coisas são tão difíceis normalmente, e quando a gente pensa que vai sobrar um dinheirinho para plastificar, não dá pra fazer. Mas graças a Deus, pelo trabalho do governador e por meio de vocês, eu consegui. A palavra de Deus diz que devemos orar pelos nossos governantes, porque se eles estão bem, nós também estaremos. E por isso eu oro, porque vejo o trabalho sério do governador e da primeira-dama, dona Virginia. Sigo orando por eles, para que continuem trabalhando e ajudando a todos nós”, disse.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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