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MATO GROSSO

SES realiza encontro para discutir educação permanente em saúde na região Teles Pires

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Cerca de 50 profissionais da saúde, instituição de ensino e controle social participaram, nesta semana, em Sinop, de um encontro para discutir educação permanente na macrorregião Teles Pires. A ação visa atendimento qualificado e assertivo aos usuários do Sistema Único de Saúde. O evento foi realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Escola de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso (ESP-MT), com apoio da Comissão de Integração Ensino Serviço Teles Pires.

O Encontro Macrorregional de Educação Permanente em Saúde “Caminhos Amazônicos” ocorreu nesta quinta-feira (28.09) e sexta-feira (29.09), no restaurante Flutuante, próximo à Ponte Rio Teles Pires, em Sinop.

Participaram do evento representantes de 35 Secretarias Municipais de Saúde, cinco Escritórios Regionais de Saúde, quatro Hospitais Regionais, diversas Instituições de ensino superior que oferecem cursos na área da saúde, profissionais da penitenciária Ferrugem, da Casa de Saúde do Índio (CASAI) e instituições de controle social.

“O objetivo final é elaborar um Plano de Trabalho Macrorregional para as ações da gestão do trabalho e educação na saúde, considerando as especificidades levantadas pelas regionais. O plano é de suma importância porque é por meio de uma educação permanente dos profissionais que daremos respostas assertivas aos usuários dos serviços que ofertamos via Sistema Único de Saúde”, disse a diretora da Escola de Saúde Pública, Silvia Tomaz.

Foram pautas do evento a gestão do trabalho e educação no SUS, os desafios e caminhos, as diretrizes do Ministério da Saúde e discussões sobre a integração entre instituições de ensino e serviços de saúde para promoção de uma assistência de qualidade à população.

Nas próximas semanas as demais macrorregiões do Estado serão contempladas com o encontro. Devem receber a atividade o Centro Norte, Leste, Oeste, Sul e Centro Noroeste de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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