Levantamento do Instituto de Previdência do Distrito Federal (Iprev-DF) concluído no dia 17 deste mês aponta que 664 servidores nascidos em janeiro e fevereiro terão o benefício suspenso até a regularização. O prazo para que esse público realizasse a prova de vida, antes do bloqueio do benefício, terminou na última terça-feira (16).
Aposentados e pensionistas do DF que não fizeram a Prova de Vida 2024 no prazo estabelecido terão o pagamento do seu benefício suspenso até a regularização. Para os aniversariantes de janeiro e fevereiro que estão pendentes com a previdência do DF, a suspensão será realizada a partir da folha de pagamento do mês de julho deste ano.
A diretora-presidente do Iprev-DF, Raquel Galvão, esclarece que, para reaver o pagamento do benefício, os aposentados e pensionistas podem a qualquer momento procurar uma agência do BRB ou usar o aplicativo Prova de Vida GDF para fazer a regularização. “Existem duas folhas suplementares no mês, uma paga por volta do dia 16, 17, e a outra no dia 27, 28” , detalha. “Assim que o beneficiário regulariza e estando com a folha suplementar aberta, automaticamente ele volta a fazer parte da folha.”
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.