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MATO GROSSO

Servidores do Fórum de Várzea Grande fazem curso de combate a incêndio

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Cerca de 20 servidores do Fórum de Várzea Grande estão participando do curso de combate ao incêndio e atendimento pré-hospitalar, oferecido pela Divisão de Prevenção e Combate a Incêndio (DPCI), vinculada à Coordenadoria Militar, em parceria com a Escola dos Servidores, entre os dias 7 e 9 de novembro.
 
A chefe da DPCI, tenente-coronel BM Aline Regina Novacki, explica que o curso é teórico e prático, com simulações sobre como fazer os primeiros socorros de uma pessoa com fratura, desacordada ou engasgada, combater incêndio de forma eficiente, ou seja, utilizando corretamente os extintores distribuidores pelo prédio do fórum, entre outras situações. “Esse treinamento de formação de brigada de incêndio envolve noções de primeiros socorros, que é o atendimento pré-hospitalar, e de combate e prevenção de incêndio. É um curso voltado realmente para a segurança dos servidores e dos frequentadores do fórum, visando prevenir acidentes, formar essas pessoas para que elas saibam o que fazer em situações de risco e de emergência e nos casos de incêndio também. Então eles vão saber como utilizar os equipamentos, o que fazer para se salvar e salvar o público que estiver no local”.
 
Aline Novacki destaca ainda que, na atual gestão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), todas as comarcas já foram vistoriadas pela equipe da DPCI, que realizou os serviços de regularização, prevenção e combate a incêndio, instalação de sinalização e iluminação de emergência e extintores e o treinamento de noções básicas de combate a incêndio e atendimento pré-hospitalar, que é uma formação mais rápida, com certificado de 8 horas. Já o curso realizado no Fórum de Várzea Grande, que tem duração de três dias, também já foi realizado em outras 11 comarcas, neste ano, uma vez que ele é preconizado para os fóruns com mais de 750 metros quadrados.
 
“Hoje a Divisão de Prevenção e Combate a Incêndio, que é a unidade do Corpo de Bombeiros no Judiciário, tem uma coordenadora militar, que é a coronel PM Jane, quem nos dá total apoio para trabalhar dentro do Judiciário. E a gestão tem nos dado muito apoio e isso é fundamental porque nós trabalhamos com prevenção. Então tudo o que a gente consegue prevenir sai mais barato até financeiramente falando. E se a gente consegue prevenir um incêndio, uma situação de risco, é de grande valor, não só para o Judiciário, mas para as pessoas. É valorizar os servidores, é valorizar os frequentadores porque as pessoas sabem que têm um ambiente seguro para trabalhar e, numa eventualidade, elas sabem que têm pessoas aqui que vão saber o que fazer na hora da emergência”, avalia.
 
Dentre os participantes do curso no Fórum de Várzea Grande, está o agente de segurança Leandro Mateus de Menezes, que destaca a necessidade de obter o conhecimento devido à sua rotina profissional. “No meu caso, que trabalho com a segurança e sempre tenho contato direto com o público do fórum, é de extrema importância saber atender, se acaso vir a acontecer algum evento dessa natureza”.
 
A auxiliar de serviços gerais do fórum, Cristine dos Santos, conta que já sofreu acidentes de trânsito três vezes, mas foi a primeira vez que participou de um curso de primeiros socorros. “É uma experiência nova, estou aprendendo não só na área da vítima, mas também como socorrista e estou gostando bastante! Gostei muito da parte do desengasgo de bebê, achei muito interessante. É uma oportunidade de salvar vidas! Eu acho isso muito importante. A iniciativa do curso está sendo essencial pra gente porque é uma coisa que a gente não sabia atuar e agora a gente já consegue”, avaliou.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Foto 1: Quatro homens simulam uma operação de socorro, sendo que um deles está deitado no chão, com um imobilizador no pescoço, e os demais estão posicionados para colocar a suposta vítima na maca, que está ao lado, no chão. Os demais participantes do curso estão em volta, observando, na sala de aula. 
 
Celly Silva/ Fotos: Élcio Evangelista
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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