A crise salarial enfrentada pelos servidores da saúde no Distrito Federal atingiu níveis alarmantes, com mais de sete anos sem qualquer reajuste significativo. De acordo com um estudo conduzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido do SindSaúde, as perdas salariais acumuladas chegam a um preocupante índice de 35,75%. Essa realidade não apenas compromete o sustento desses profissionais dedicados, mas também afeta diretamente a qualidade dos serviços de saúde prestados à população.
É imperativo que medidas urgentes sejam adotadas para reverter essa situação alarmante. Diante disso, o SindSaúde convoca todos os profissionais da categoria para participarem da primeira assembleia geral no próximo dia 21 de maio, terça-feira, às 10h, no Clube da Saúde, onde será discutida, por lideranças e pensadores, as táticas que serão usadas durante o movimento. Este é o momento de unirmos forças e reivindicarmos os direitos que nos foram subtraídos.
Ao longo dos anos, os servidores da saúde do GDF têm enfrentado inúmeras dificuldades, desde sobrecarga de trabalho até a precarização dos insumos necessários para o exercício de suas funções. Jornadas excessivas tornaram-se a norma, enquanto as condições de trabalho continuam a se deteriorar sem que medidas efetivas sejam tomadas para remediar a situação. Além disso, direitos conquistados foram gradativamente erodidos, como é o caso da Gratificação de Titulação (GTIT), que está sendo retirada dos servidores.
A ausência de concursos públicos e a falta de convocação dos aprovados apenas agravam a situação, deixando muitos profissionais sem perspectivas de progresso na carreira. Enquanto isso, aqueles que já estão no serviço enfrentam condições de trabalho que colocam em risco sua saúde física e mental, sem o suporte necessário por parte da Secretaria de Saúde.
É chegada a hora de nos mobilizarmos e reivindicarmos o que é nosso por direito. O SindSaúde está à frente dessa batalha, como sempre esteve, para representar os interesses da categoria. No entanto, é fundamental que a participação dos servidores e da sociedade como um todo seja maciça nessa luta. Devemos reconhecer e valorizar aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado da saúde da população.
Junte-se a nós na busca por justiça e dignidade para os profissionais da saúde do Distrito Federal. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que esses trabalhadores sejam devidamente reconhecidos e valorizados pelo seu importante papel na sociedade.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.