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MATO GROSSO

Servidores da Central de Processamento Eletrônico encerram curso abrindo cápsula do tempo

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A Central de Processamento Eletrônico (CPE) do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso promoveu, na quinta-feira (28), um encontro com servidores que participaram, em 2023, do curso “Liderança Eficaz de Pessoas e Processos”. O objetivo do encontro foi a abertura da cápsula do tempo que continha cartas escritas à época, com mensagens e planos para o futuro.
 
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, fez a abertura da cerimônia e falou sobre o privilégio de participar desse momento. “Esse é um lugar de conhecimento, um momento em que podemos refletir sobre os desejos de cooperação e evolução do serviço público que foram depositados nessa cápsula. Espero que as mensagens inseridas na cápsula tenham se concretizado ou que, pelo menos, tenhamos percorrido um caminho significativo em direção aos nossos objetivos”, declarou.
 
O coordenador da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), Flávio Paiva Pinto, lembrou que essa é uma oportunidade valiosa para o aprimoramento de habilidades em busca da excelência no trabalho entregue à sociedade. “A Central é, sem dúvida alguma, essencial na transformação pela qual nosso Judiciário passa. É onde movimentamos a máquina, fazemos a engrenagem funcionar. E é parte da CGJ, que eu costumo chamar de coração do Judiciário, onde tudo faz pulsar. Portanto, capacitar, treinar e buscar o aperfeiçoamento fazem parte da nossa gestão”, argumentou.
 
Em um segundo momento, os servidores leram as cartas retiradas da cápsula do tempo. “O evento foi marcado por momentos de emoção, reflexão e celebração, reforçando os laços entre a equipe e destacando o impacto duradouro de nossas ações e escolhas. A participação ativa e engajada de todos foi fundamental para criar uma atmosfera de alegria e introspecção, permitindo que cada um se conectasse com a essência de ser parte de uma equipe vibrante e em constante evolução”, avaliou Cátia Maciel, uma das gestoras da CPE.
 
O momento contou também com a participação das gestoras da CPE, Amanda Perri e Thalita Balan, e da facilitadora Meire Dias Falcão, que conduziu os trabalhos.
 
#ParaTodosVerem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: foto em plano aberto com o corregedor-geral falando para os participantes. Ele está em pé e usa um terno azul. Ao fundo, um telão com a imagem de um relógio. 
 
Gabriele Schimanoski
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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