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MATO GROSSO

Servidora de MT integra lista da Forbes das 50 mulheres que levam o Agro do Brasil para o Mundo

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A servidora da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ariana Guedes de Oliveira, integra a lista das 50 Mulheres que Levam o Agro do Brasil para o Mundo, publicada pela revista Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A lista foi publicada nesta terça-feira (15.10), em alusão ao Dia Internacional da Mulher Rural, data criada em 2007 pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). A data precede o Dia Mundial da Alimentação celebrada nesta quarta-feira (16.10).

Servidora de carreira no Governo de Mato Grosso há 16 anos, Ariana se destaca entre as mulheres que contribuem na produção de alimentos e em cadeias agrícolas sustentáveis. Ela é a única servidora estadual a compor o rol das 50 mulheres apontadas pela Forbes. Está ao lado dela, na lista, empresárias, ativistas, executivas e adidos agrícolas.

Desde 2019, Ariana atua em Pequim como assessora internacional e trabalha na relação comercial entre o Estado e a China, que é o maior comprador de produtos agrícolas do Brasil e cerca de 70% da soja produzida em Mato Grosso.

Mato Grosso é o campeão na produção de soja, milho, algodão e carne bovina. Segundo Ariana, estar mais próximo de um dos maiores mercados consumidores do mundo foi uma questão estratégica.

A servidora relata que um dos primeiros resultados da relação comercial se deu em 2020. Neste ano, o Governo de Mato Grosso conseguiu fazer compras internacionais de insumos para combater o vírus da covid-2010. Ariana foi a ponte com os fornecedores para que ocorressem as importações.

“Foi o primeiro projeto concreto de resultado de curto prazo. O projeto China, que permitiu a minha vinda para cá, é um trabalho de nível estratégico de criar diretrizes e atender desde a academia, órgãos de governo, iniciativa privada, envolvendo comércio internacional, importação e exportações. Além disso, dando suporte direto ao próprio governo nas compras internacionais, identificando fornecedores para empresas de Mato Grosso”, diz.

Desde que o trabalho foi iniciado, várias missões de empresários chineses vieram a Mato Grosso com interesse em investir. Por meio da servidora, o Governo do Estado está presente em feiras, exposições, vitrines tecnológicas e criou relacionamento com agências, ONGs, entidades e com o governo chinês, além de empresas chinesas em várias regiões como Macau, Hong Kong e mapeando toda a China continental.

Na missão à Ásia, em novembro de 2023, Ariana colocou a Índia na rota de Mato Grosso e o governador Mauro Mendes participou de um evento de negócios que surtiu resultados. Empresários indianos passaram a vir a Mato Grosso em busca de oportunidades de comprar feijões e o gergelim. A maioria dos indianos são vegetarianos, e Mato Grosso é o maior produtor de gergelim do Brasil.

“Desde que o governador foi à Índia, o interesse das empresas indianas em Mato Grosso aumentou muito. Essas estratégias têm sido bastante efetivas. Além disso, nossas entidades têm colocado o pé na China como a Aprosoja, promovendo a sustentabilidade do agro, e agora com a Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir). A China e a Índia são mercados estratégicos e a nossa presença na Ásia torna as negociações mais seguras”, disse.

Centro de mandarim em MT

Outro fruto do trabalho da servidora foi a implementação, em 2023, de um centro de língua chinesa com vocação para a agricultura, em uma parceria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com a Universidade Agrícola do Sul da China.

“Há 10 anos, estávamos atrás de um professor de mandarim e o centro só foi possível quando a gente veio para a China. Estar mais próximos deles transmite mais confiança em uma ação de longo prazo. Um novo centro está em discussão para ser implantado na Unemat com uma universidade chinesa com foco nas engenharias. A Unemat de Cáceres já tem professor de mandarim e receber os primeiros pesquisadores chineses neste ano ou início de 2025”, destaca a servidora.

Com a relação mais próxima, Mato Grosso passou a mais do que vender soja, carnes e milho, mas estabelecer uma relação sólida e trazer mais oportunidades para empresários, produtores rurais, industriais e comerciantes. A ideia é criar ambiente que o investidor chinês estabeleça no estado onde sua cultura e língua sejam entendidas.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, a servidora é peça fundamental do estreitamento de laços de Mato Grosso com a Ásia.

“Ariana desenvolveu um trabalho excelente representando o Governo de Mato Grosso, captando empresas chinesas, auxiliando para que firmássemos um ‘Memorando de Intenções’ com o país. Ela faz parte de um trabalho de internacionalização de Mato Grosso no qual a Sedec vem realizando, sendo a China um dos nossos principais parceiros comerciais. É uma grande alegria vê-la nesta lista, sendo a única servidora pública, e de forma merecida”, afirma o secretário.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Governador: decisão do STF sobre medicamentos vai garantir saúde melhor ao cidadão

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O governador Mauro Mendes participou, nesta quinta-feira (17.10), do evento no Supremo Tribunal Federal (STF) em comemoração à decisão que pacificou a questão dos medicamentos de alto custo no país.

A decisão do STF colocou requisitos e critérios mais claros e objetivos para a concessão ou não de medicamentos de alto custo, de forma a evitar judicialização e gastos exorbitantes do Poder Público com ações específicas em detrimento das demandas coletivas.

Para o governador, que participou ativamente do debate, a decisão veio em boa hora e traz segurança jurídica aos municípios, estados e para o próprio Governo Federal, além de uma melhor prestação de serviços de saúde ao cidadão.

“Parabenizo essa decisão que foi construída a partir de esforços do Ministério da Saúde, governadores, presfeitos, Advocacia Geral da União e vários outros atores. Essa decisão vai permitir uma melhor eficiência no gasto do dinheiro público e melhor atendimento ao cidadão”, declarou Mauro Mendes.

Estavam presentes no evento: a ministra da Saúde, Nisia Trindade; os ministros do STF Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Luís Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Cristiano Zanin; e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

A decisão

Com a decisão do Supremo, ficou definido como regra geral que se o medicamento registrado na Anvisa não constar das listas do SUS (Rename, Resme e Remune), independentemente do custo, o juiz só pode determinar seu fornecimento excepcionalmente.

Nesse caso, o autor da ação judicial deve comprovar, entre outros requisitos, que não tem recursos para comprar o medicamento, que ele não pode ser substituído por outro da lista do SUS, que sua eficácia está baseada em evidências e que seu uso é imprescindível para o tratamento.

Se todos esses requisitos forem cumpridos, caberá ao Judiciário, no caso de autorizar o medicamento, oficiar aos órgãos competentes para avaliarem a possibilidade de sua incorporação no âmbito do SUS.

Também ficou decidio pela criação de uma plataforma nacional para reunir todas as informações sobre demandas de medicamentos.

Isso deve facilitar a gestão e o acompanhamento de casos e a definição das responsabilidades entre União, estados e municípios, além de melhorar a atuação do Judiciário nesse tema.

O acordo define, ainda, quais são os medicamentos não incorporados (que não constam na política pública do SUS, medicamentos previstos nos protocolos clínicos oficiais para outras finalidades, medicamentos sem registro na Anvisa e medicamentos off label sem protocolo clínico ou que não integrem listas do componente básico).

As demandas relativas a medicamentos não incorporados ao SUS, mas com registro na Anvisa, tramitarão na Justiça Federal quando o valor do tratamento anual for igual ou superior a 210 salários mínimos. Nesses casos, os medicamentos serão custeados integralmente pela União.

Quando o custo anual unitário do medicamento ficar entre sete e 210 salários mínimos, os casos permanecem na Justiça Estadual. A União deverá ressarcir 65% das despesas decorrentes de condenações dos estados e dos municípios.

Fonte: Governo MT – MT

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