Em nota enviada ao jornal estadunidense, o Serviço Secreto admitiu que não forneceu maior segurança em alguns casos. “Em alguns casos em que unidades ou recursos especializados do Serviço Secreto não foram fornecidos, a agência fez modificações para garantir a segurança do protegido”, disse Anthony Guglielmi , porta-voz do Serviço Secreto.
“Isso pode incluir o uso de parceiros estaduais ou locais para funções especializadas, ou identificar alternativas para reduzir a exposição pública de um protegido”, acrescentou Guglielmi. O porta-voz, porém, fez questão de ressaltar que os pedidos negados não eram especificamente para o comício em Butler
Anteriormente, porém, o Serviço Secreto havia negado ter recusado os pedidos de proteção de Trump. “Há uma afirmação falsa de que um membro da equipe do ex-presidente solicitou recursos adicionais e que esses foram rejeitados”, disse Guglielmi, no domingo passado, um dia após o ataque.
Em meio às críticas sobre a falta de proteção oferecida pelo Serviço Secreto, os republicanos começaram uma campanha pela demissão de Kimberly Cheatle, diretora do órgão.
Apesar disso, um porta-voz da campanha de Trump preferiu não comentar a notícia deste sábado e destacou a postagem do ex-presidente após o atentado. Na ocasião, o republicano agradeceu o Serviço Secreto e as forças de segurança dos EUA.
“Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as forças de segurança por sua rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia”, escreveu Trump, nas redes sociais, pouco depois do atentado.