Em nota enviada ao jornal estadunidense, o Serviço Secreto admitiu que não forneceu maior segurança em alguns casos. “Em alguns casos em que unidades ou recursos especializados do Serviço Secreto não foram fornecidos, a agência fez modificações para garantir a segurança do protegido”, disse Anthony Guglielmi , porta-voz do Serviço Secreto.
“Isso pode incluir o uso de parceiros estaduais ou locais para funções especializadas, ou identificar alternativas para reduzir a exposição pública de um protegido”, acrescentou Guglielmi. O porta-voz, porém, fez questão de ressaltar que os pedidos negados não eram especificamente para o comício em Butler
Anteriormente, porém, o Serviço Secreto havia negado ter recusado os pedidos de proteção de Trump. “Há uma afirmação falsa de que um membro da equipe do ex-presidente solicitou recursos adicionais e que esses foram rejeitados”, disse Guglielmi, no domingo passado, um dia após o ataque.
Em meio às críticas sobre a falta de proteção oferecida pelo Serviço Secreto, os republicanos começaram uma campanha pela demissão de Kimberly Cheatle, diretora do órgão.
Apesar disso, um porta-voz da campanha de Trump preferiu não comentar a notícia deste sábado e destacou a postagem do ex-presidente após o atentado. Na ocasião, o republicano agradeceu o Serviço Secreto e as forças de segurança dos EUA.
“Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as forças de segurança por sua rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia”, escreveu Trump, nas redes sociais, pouco depois do atentado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.