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BRASIL

Sepultura anuncia turnê de despedida em 2024

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“Sepultura! Do Brasil! Um, dois, três, quatro!”

Há quatro décadas essa frase, gritada a plenos pulmões, antecede uma explosão sonora que embala os roqueiros mais exigentes. Criada em 1984 por amigos que viviam em Belo Horizonte, a banda Sepultura anunciou que a turnê para celebrar os 40 anos de estrada vai marcar, também, a despedida do grupo.

“A gente sai de cena de uma forma muito tranquila, em paz com a gente mesmo”, avaliou o guitarrista Andreas Kisser.

“São ciclos que se fecham e se renovam. Exatamente, por isso, a gente está aqui hoje. A gente quer celebrar. Não é um momento triste”, acrescentou.

Kisser contou que a banda passou os últimos dois anos planejando o fim das atividades. Eles consideraram que o momento de celebração de 40 anos seria o melhor para encerrar a carreira de forma positiva, sem brigas internas ou alguma situação que os impedisse de fazer shows.

A última turnê do Sepultura vai se chamar Celebrating Life Through Death (em tradução livre, Celebrando a Vida através da Morte) e tem previsão de durar 18 meses, a partir de março do ano que vem.

Turnê de despedida

A primeira etapa da excursão será no Brasil, sendo o primeiro show em Belo Horizonte, no dia 1º de março. O calendário, divulgado nesta sexta-feira (8), inclui outras cidades, como Juiz de Fora (MG), Brasília, Uberlândia (MG), Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis – todos em março de 2024 -, e São Paulo – em setembro.

A partir de abril, o Sepultura se apresenta nos outros países da América Latina e, depois, vai para os Estados Unidos e a Europa. O repertório não será fixo; vai mudar de acordo com o local. 

A última turnê deve render ainda um álbum ao vivo, com 40 músicas. O plano do grupo é gravar cada faixa em uma cidade diferente. Sobre a participação dos quatro ex-integrantes do Sepultura, Andreas Kisser disse que o palco está aberto a colaborações, mas que é o momento de viver o presente, não o passado.

Os ingressos para os primeiros shows começam a ser vendidos, pela internet, na segunda-feira (11), a partir das 12h.

Além do Sepultura, em 2024, o Rock in Rio comemora 40 anos. O grupo já se apresentou em algumas edições do festival, mas não está entre as atrações já anunciadas para o ano que vem. A banda estará no Brasil e com datas livres na época do evento, em setembro de 2024. Os músicos disseram que gostam de tocar no Rock in Rio, mas desconversaram quando questionados se houve algum convite para se apresentar na próxima edição.

O legado

Ao fazer um balanço da carreira do grupo, Andreas Kisser destacou que o Sepultura deixa um legado que deve ser celebrado.

“É uma festa. Uma festa realmente de uma banda muito especial na história da música brasileira, que tem um significado não só musical, mas cultural também: a temática indígena, um vocalista negro no heavy metal – que era uma coisa absurda em 1997”, disse o guitarrista, lembrando da época em que o vocalista Derrick Green entrou na banda.

Sobre as letras, normalmente críticas ao sistema, Kisser afirmou que “o Sepultura sempre foi isso. Não foi só uma retórica das letras, mas a gente sempre agiu da forma que a gente acha que tem que agir. A gente acredita no respeito, na diversidade, nas ideias. A gente não tem medo das ideias, não tem medo de desafio.”

O guitarrista também ressaltou que o sucesso do Sepultura incentivou bandas não só do Brasil, mas também dos países vizinhos a investir na carreira internacional. Além disso, o estilo musical dos brasileiros – ora classificado como trash metal, ora como heavy metal –  influenciou outras bandas.

O respeitado guia internacional de música All Music descreve o Sepultura como a “lendária banda brasileira de metal que forjou um som rico e poderoso, cheio de velocidade, agressividade, raiva e uma dose surpreendente de melodia.” O guia também afirma que, entre as bandas influenciadas pelos mineiros e que fazem sucesso mundo afora estão System of a Down, Machine Head, Disturbed, Korn e Deftones.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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